Que tal ser modelo plus-size masculino?

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As modelos plus-size femininas fizeram barulho no mercado há algum tempo chamando atenção para a beleza de seus corpos, considerados “gordinhos” pela maioria das pessoas. Através de sua atitude e coragem ao posar em frente às câmeras mesmo sabendo das críticas negativas que poderiam receber de um público mais conservador, essas modelos mostraram que beleza não tem limite de peso e hoje possuem um número cada vez maior de pessoas que admiram seu trabalho e recebem convites para posar para revistas e campanhas com uma frequência muito maior, o que mostra que elas chegaram para ficar.

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O que pode ser visto mais recentemente é que não foram apenas as mulheres que não se enquadram no conceito de beleza estipulado pela moda durante anos que tomaram essa iniciativa e decidiram se mostrar ao mundo em campanhas. Homens mais altos do que a média tradicional e acima do peso (algo antes considerado inadmissível para esse trabalho) também se tornaram modelos plus-size e recebem admiração e apoio do público, que reconhecem seu sucesso.

Para os homens que se encaixam nas características necessárias para se tornar um modelo plus-size masculino, a novidade pode se tornar uma oportunidade. Seja para começar uma carreira ou apenas para garantir um dinheiro a mais no bolso em tempos de crise, trabalhar como modelo pode ser algo promissor. Se você tem o que é necessário para a profissão e está interessado na chance, que tal aproveitar e se arriscar?

Exemplos no Brasil e EUA

No Brasil, o modelo carioca Felipe Campus é um dos representantes dessa nova onda plus-size. Com 115 kg e manequim 50, o ex-fotógrafo está presente em diversas campanhas, nunca faltando trabalho e já tendo sido até mesmo para protagonizar um ensaio sensual, recusado. Campus é um dos gordinhos que já sofreu devido a críticas que tinham como alvo sua forma física, mesmo apesar de seu tamanho ter origem genética, e não resultado de uma alimentação exagerada.

Nos Estados Unidos, a empresa IMG Models (que teve como principal modelo a brasileira Gisele Bündchen) ganhou repercussão ao anunciar que abriria a primeira divisão para modelos masculinos plus-size, batizada de Brawn (“musculoso”), com o objetivo de levar biotipos diferentes para a moda e proporcionar uma maior identificação com o público masculino. O comediante, escritor e blogueiro Zach Miko foi contratado como o primeiro modelo da divisão. Com 1,98m de altura e usuário de tamanho 50, Miko foi comparado pela agência como sendo a versão masculina da modelo plus-size Ashley Graham.

Mercado no Brasil

Para quem deseja se tornar modelo no mercado brasileiro, seja plus-size ou não, não tem como escapar das duas principais cidades que representam polos importantes para essas atividade dentro do país: São Paulo e Rio de Janeiro. O mais indicado por quem busca por uma carreira em alguma dessas cidades é escolher uma como residência e começar a busca por contatos profissionais em agências de modelos por meio de testes.

A escolha de uma boa agência representa o primeiro passo (e um de grande importância) para o início de uma carreira como modelo. Muito cuidado é necessário quando se está em busca de uma boa agência, a fim de evitar golpes desonestos e desanimadores. A reputação, que pode ser checada através de opiniões de profissionais na indústria da moda ou revistas especializadas, é uma questão fundamental a ser analisada. Se existe alguma taxa ou mensalidade sendo cobrada pelo serviço, não pague. Empresas sérias contratam com base no portfólio do profissional e ainda existe a chance de se tratar de um golpe financeiro. Os cuidados de sempre na hora das entrevistas também merecem atenção, como a pontualidade, o interesse e o cuidado com a aparência, principalmente. Afinal, é uma agência de modelos.

Como se tornar um modelo plus-size?

Algumas exigências são feitas para que um homem pode ser um modelo plus-size, como ter a altura acima da média e estar em uma faixa de peso que seja considerada suficiente para se encaixar nessa categoria. Além disso, profissionalismo e preparo são itens que não podem faltar a ninguém, assim como a paciência e a persistência. Para quem tem interesse em seguir na profissão, o melhor a ser feito para se dar bem nela é investir em um bom passo a passo que ajude na conquista do contrato.

O primeiro item a ser garantido por quem está entrando na indústria da moda é um portfólio completo que deve ser usado para procurar emprego. O ideal é que ele tenha muitas fotos, confirmando o velho cliché de que (ao menos nesse caso) quanto mais, melhor. Uma dica é dar preferência a fotografias naturais, que não sejam tão encenadas. Fotos de ângulos de rosto e vestindo roupa social e trajes simples devem dar conta do recado. A qualidade das fotos conta muito, então o melhor é procurar um profissional para não vacilar na apresentação.

O tipo de corpo que costuma fazer mais sucesso nas agências que buscam por modelos plus-size é o proporcional. Ter braços ou pernas curtos e uma barriga saliente reduzem muito a chance de sucesso. Proporção significa peso bem distribuído pelo corpo todo, não concentrado em apenas um lugar. Apesar de parece um pouco contraditório, modelos plus-size devem ter um bom preparo físico e possuir dietas seguindo as instruções de saúde exigidas pela agência.

É comum, em entrevistas, que candidatos tenham que preencher extensos formulários com informações de contato, interesses, medidas do corpo e experiência na área. Ser medido durante a entrevista também é uma prática comum nessas agências. Carisma e simpatia ajudam a conquistar boas críticas.

Existem concursos abertos que podem servir de experiência e uma ótima oportunidade para um início de carreira. Conseguir uma boa classificação entre os colocados pode aumentar as chances de obter um contrato com uma boa agência de modelos. Talvez sejam necessárias algumas despesas para se preparar para esses eventos, mas obter um bom resultado e conseguir contatos nesse mercado fazem valer a pena.