A história do esporte mundial vez ou outra premia os fãs com duelos individuais que explicam uma era. Foi assim com Senna e Prost na Fórmula 1, Federer e Nadal no tênis, Michael Jordan e Magic Johnson no basquete masculino e Hortência e Magic Paula no feminino.
Hoje, no futebol, quando a bola do jogo não está com Lionel Messi, ela desfila aos pés de Cristiano Ronaldo. Há algum tempo é assim. Tanto que, nos últimos anos, quase só deu os dois na premiação de melhor do mundo da Fifa.
O argentino levantou o troféu cinco vezes e viu o oponente português papar outras três vezes. Os dois craques, o primeiro defende o Barcelona e o segundo, o Real Madrid, correm cabeça a cabeça também fora dos gramados.
Messi pode ser o jogador que por mais vezes ganhou o prêmio de melhor jogador do mundo. No entanto, quando o assunto é conta bancária é o Cristiano Ronaldo que está com a bola toda.
O português que, que já era considerado pela Forbes o atleta mais bem pago do mundo, renovou seu contrato por mais cinco anos com o Real Madrid. Segundo a Finance Football, Ronaldo passou a ganhar por temporada 38,9 milhões de euros como salário base por temporada, isso é, tirando bônus e patrocínios.
Entretanto, esse salário astronômico não representa nem a metade do que ele fatura por ano. De acordo com a Forbes, 88 milhões de dólares (281 milhões de reais) é a quantia total que o camisa 7 recebe por ano. Se esse valor não se alterar até os próximos cinco anos, ele receberá em torno de 1,4 bilhão de reais até o fim de seu contrato. Daria para aposentar tranquilamente. Porém, essa não é a ideia do português. Ele pretende jogar até os 41.
Com o altíssimo investimento chinês, muitos atletas de ponta foram jogar no oriente e estão ganhando um salário astronômico, figurando entre os mais bem pagos do mundo.
Confira quem são os jogadores de futebol que mais recebem por temporada, apenas de salário base, segundo a Finance Football:
Sobre Rodrigo Cardoso
Rodrigo Cardoso é jornalista. Escuta mais que fala. Deu certo na arte de contar histórias de gente (de Mandela a Andressa Urach) apesar da memória seletiva.
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