É uma camisa? É uma cueca? Não, é uma calchemise.
“Extravagante e sedutora” e ao mesmo tempo “discreta e elegante”- como seu próprio criador as definem - as calchemises estão ganhando uma série de adeptos na capital da moda e têm potencial para se tornar uma febre além das fronteiras francesas. Mas afinal, de onde surgiu esse traje, no mínimo, curioso?
A roupa que pretende revolucionar os armários masculinos surgiu em 2009 e já vendeu três vezes mais do que o esperado. Junção da palavra caleçon (que do francês significa cueca) com chemise (camisa), a calchemise foi criada pelo jovem engenheiro francês Simon Fréour, que na época procurava uma camisa que não saísse da calça ao longo do dia.
De várias cores e desenhos, Simon Fréour afirma que as calchemises se adaptam a todos os estilos. Sem que ninguém saiba que estão com uma, elas podem ser usadas com calças ou shorts. Já aqueles que queriam experimentar um visual mais arrojado podem também dispensar as roupas de baixo e fazer da calchemise sua única peça de roupa, ou então combinar com uma gravata ou um paletó.
Feitas inteiramente de algodão, atualmente as calchemises são vendidas no site oficial da marca. Seus preços variam de 50 a 65 euros (210 a 270 reais). Apesar de serem um pouco caras, elas pelo menos poupam o dinheiro que seria gasto em uma cueca.
Sobre Guilherme de Souza Guilherme
Prefere perguntas a respostas e está num relacionamento sério com o jornalismo. Fã de música e livros, é zagueiro adepto do bom futebol, palmeirense-roxo e ex-taekwondista.
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