A expectativa é grande, mas agora falta pouco para o iPhone 5 desembarcar por aqui. De olho na concorrente Samsung e seu espertíssimo Galaxy S III, a Apple está perto de lançar seu próximo último modelo de smartphone.
O novo dispositivo será mais fino e leve, e contará com uma câmera de 8 megapixels, de acordo com uma matéria publicada pelo Wall Street Journal este mês. Outra novidade é a tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite realizar pagamentos apenas aproximando o celular de leitores. Apesar da enorme especulação sobre o design do aparelho, ele deve lembrar bastante o iPhone 4. Por outro lado, ao contrário do seu irmão mais novo, o telefone irá operar com chip wireless QCOM da Qualcomm -- e não mais com componentes da Infineon Technologies, que pertence à Intel.
Nos EUA, o lançamento está previsto para setembro, e no mês seguinte o novo “brinquedinho” da marca da maçã mordida chegará ao Brasil. O preço deve variar entre R$ 1.500-2.500, em consonância com a capacidade de armazenamento do aparelho -- 16GB até 128GB.
Agora a Apple está operando em conjunto com a Toshiba Mobile Display e a LG Display Co, segundo a AppleInsider. Ambas irão encarar o desafio de fornecer as telas de cristal líquido suficientes para cobrir a demanda absurda da norte-americana nos próximos meses. Através de sua tecnologia "in-cell", que integra sensores de toque em uma tela LCD, não haverá necessidade de uma camada adicional para o recurso touch -- garantindo melhor resolução e menor espessura. Desde o lançamento em 2007, foram vendidos 108.6 milhões de iPhones, o que rendeu à companhia do finado Jobs uma receita de US$ 24.7 bilhões até o último trimestre.
Enquanto o iPhone dominou o mercado de smartphones, a competição se intensificou quando outras fabricantes lançaram telefones similares que rodavam o Android, sistema operacional móvel do Google. A rivalidade com a coreana Samsung também vem crescendo, e recentemente elas se envolveram numa batalha judicial: ambas se acusaram mutuamente de invasão de propriedade intelectual.
As projeções de Wall Street para o novo iPhone são relativamente conservadoras, já que os analistas não acham que o dispositivo irá trazer melhoras ou mudanças que convençam os donos de iPhone a trocar o aparelho. A Apple pretende vender até 25 milhões de unidades do iPhone 5 até o final do ano, e já há rumores sobre um telefone mais barato com novos recursos, como uma tela que cobre as bordas do dispositivo.