Top 10: eternas promessas do futebol Conheça jogadores que ganharam os holofotes da mídia, deram esperança aos torcedores, mas fracassaram gplus
   

Top 10: eternas promessas do futebol

Conheça jogadores que ganharam os holofotes da mídia, deram esperança aos torcedores, mas fracassaram

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Robinho
O jogador que ajudou a ressuscitar o grande Santos não chegou lá. Mas trata-se de um atacante que disputou dois Mundiais, uma como titular, tem títulos importantes no Brasil, na Espanha, na Itália e atua num dos maiores clubes do planeta, o Milan. Mas de Robinho esperava-se a consagração como o melhor jogador do mundo. Todos davam como favas contadas quando ele se transferiu para o Real Madrid. 

Mas o brilho desse menino da Vila ofuscou-se. O craque das pedaladas não repetiu na Europa as atuações magistrais com a camisa do Peixe. De Madrid, ele foi para o Manchester City, onde teve rendimento pífio. Por ainda ter nome no mercado, graças à presença constante na Seleção, foi para o Milan, onde se adaptou melhor, mas está longe de assumir o papel de protagonista da equipe. Robinho está longe de ser um fracasso, mas dele esperava-se muito mais.

Denílson
No São Paulo, quando começou a carreira, ele voava em campo. Denílson fazia da bola seu brinquedo e, com ela, fazia o que quisesse. Por conta disso, despertou o interesse dos grandes clubes europeus, mas acabou fechando com o pequeno Real Betis, da Espanha, que, em 1998, pagou 32 milhões de dólares, até então a maior transação da história do futebol mundial. Mas o atacante não justificou o investimento. 

Pelo contrário, pois o clube chegou a ser rebaixado com ele no plantel. De lá pra cá, ele perambulou por Flamengo, Bordeuax, Palmeiras, Al Nassr, Dallas e em clubes pequenos, como o Itumbiara-GO, Kavala-GRE e até uma equipe do Vietnã. É muita decepção para quem já foi o jogador mais caro do planeta. 


Fábio Júnior
Bastou uma temporada e muitos gols pelo Cruzeiro para que a Roma desembolsasse 18 milhões de dólares pelo passe de Fabio Júnior, o novo Ronaldo, afinal, desde o visual careca, ambos despontaram no mesmo clube. Acreditando nisso, os italianos compraram uma bijuteria achando que se tratava de uma joia rara. Aos 34 anos, ele está em seu 12° time na carreira.

Ortega
O argentino Ariel Ortega foi o primeiro candidato de peso a ser o sucessor de ninguém mais do que Diego Armando Maradona (ambos estiveram juntos na Copa de 1994). Este baixinho de grande habilidade chamou a atenção de todos por suas atuações no River Plate, quando destruía as defesas adversárias com jogadas plásticas e gols. Feitos que o levaram à seleção. 

Mas o peso em substituir o maior jogador da história da Argentina parece ter sido demais para Orteguita. Vestindo a mítica camisa 10, ele não conseguiu levar o país ao tão sonhado tricampeonato mundial. Hoje, aos 38 anos, depois de perambular por clubes mundo afora e se envolver em confusões, além de sofre com o alcoolismo, está sem clube. 

Keirrison
Quando o atacante Keirrison surgiu no Coritiba, a sensação na torcida e na imprensa é de que a camisa 9 da Seleção Brasileira seria dele em pouco tempo. Com muitos gols e versatilidade, o jovem atacante chamou a atenção do poderoso Barcelona, mas ele acabou fechando com o Palmeiras. Após um ótimo Campeonato Paulista, apesar de oscilar no fim da competição, ele foi finalmente contratado pelo Barça. Mas quando todos imaginavam que a carreira do jovem goleador iria deslanchar, Keirrison tornou-se mais um jogador cigano. Sem chances no gigante espanhol, ele foi emprestado para Benfica, Fiorentina, Santos, Cruzeiro, com passagens melancólicas, até regressar ao Coritiba, no início deste ano.  

Riquelme
Este outro habilidoso meio-campo argentino, que infernizou a defesa do Palmeiras em duas edições da Libertadores, em 2000 e 2001, foi outro jogador que foi alçado ao status de substituto de Maradona. Como sua família sofreu um atentado por parte de bandidos, Riquelme relutou em atuar na Europa. E quando, finalmente, se decidiu por migrar para o Velho Continente, mais precisamente para o Barcelona, não repetiu as atuações que levavam a torcida do Boca Juniors ao delírio. Acabou mudando de ares na Espanha, onde teve passagem razoável no Villarreal. Mas a saudade da Argentina era mais forte e isso impediu que sua carreira deslanchasse. Atualmente, está onde mais gosta, em La Bombonera, a casa do Boca.  

Freddye Adu
Este ganês, naturalizado norte-americano, foi anunciado pela imprensa yankee como o novo Pelé. E os principais clubes europeus caíram na isca. Tanto que gigantes como Manchester United, onde chegou a fazer um período de testes, e Real Madrid demonstraram interesse em seu futebol. Mas, assim que completou 18 anos, ele se transferiu para o Benfica de Portugal. E o que aconteceu? Nada. Os lusos tentaram tirar leite de pedra com Adu, que foi emprestado para outros quatro clubes do continente. Hoje, com apenas 23 anos, tem contrato com o “poderoso” Philadelphia Union, dos EUA. 

Kerlon
Quem não se lembra do Foquinha? Quando surgiu no Cruzeiro, em 2005, Kerlon fez sucesso nacional com seu exótico drible da foca, que consistia em conduzir e driblar os adversário controlando a bola com a cabeça. Como também era bom com os pés, ele foi contratado pela Internazionale de Milão. Mas, sem lugar no elenco, logo foi emprestado para o Ajax, da Holanda. Em Amsterdam, viu sua carreira despencar, pois logo nos primeiros jogos na equipe sofreu uma grave lesão. Desde então, nunca mais foi o mesmo. Tentou ressurgir no Paraná, mas, atualmente, acabou no modesto Nacional de Nova Serrana.

Iranildo
Este franzino meio-campo, que despontou no Botafogo que conquistou o Brasileirão de 1995, mas logo se transferiu para o Flamengo, não poderia ficar fora da lista, já que foi apelidado pela própria torcida rubro-negra como Eterna Promessa, já que não conseguia engrenar. Bastante rápido e habilidoso, Iranildo não conseguiu ganhar massa muscular e, com isso, não evolui no esporte. Após a passagem pela Gávea, rodou bastante, inclusive pela Grécia e Arábia Saudita, mas fez sucesso no Centro-Oeste, principalmente o Brasiliense. Aos 35 anos, ele continua na ativa, agora, com a camisa do Ceilândia.

Pintinho
Um dos primeiros jogadores do futebol a ganhar a infame denominação de eterna promessa, Pintinho, o substituto de Zico, no Flamengo, foi uma das maiores revelações das divisões de base do clube carioca. Em meio à tristeza pela aposentadoria de seu maior ídolo, em 1990, a fanática torcida rubro-negro depositou todas as fichas no jovem jogador, ainda um juvenil de 14 anos. Mas a badalação foi em vão, já que nenhum técnico deu oportunidades ao “sucessor” do Galinho. Ele foi emprestado para diversas equipes, até que recebeu passe livre do Fla, em 2001. Até hoje, ele guarda as chuteiras que recebeu de Zico no início da carreira.