Mesmo quem não entende porra nenhuma de futebol americano pode pensar a princípio que um esporte tão bruto e exato jamais chamaria a atenção das mulheres. Depois de terem dominado os patins com o Rollerderby, porém, a recente Lingerie Football League (LFL) -- ou “Liga de Futebol Americano de Lingerie” em tradução livre -- prova que mais uma vez estamos errados em relação ao gosto feminino.
Esbanjando movimentos violentos e sensualidade, esse tipo de disputa veio para mostrar que o interesse dos homens em modalidades femininas pode começar pelos uniformes das jogadoras. Criada em 2009 pela atleta e executiva Mitch Mortaza, a LFL foi inspirada no Lingerie Bowl, um evento pay-per-view que rola na gringa há nove anos, no mesmo horário que o Super Bowl norte-americano.
Um típico esporte de contato, suas regras lembram bastante as do futebol americano indoor, exceto pelas vestimentas, que deixa as camisas e bermudas largas de fora: entre cotoveleiras e capacetes, a atração principal são os sutiãs e os shorts curtos.
Sete gatas de cada lado se confrontam durante 34 minutos (e intervalo de 12 minutos) num campo de pouco mais de 45 metros de extensão, com três ou quatro delas exercendo as funções tanto de ataque quanto defesa. O vídeo promocional da última temporada da LFL mostra que elas não estão pra brincadeira mesmo!
Infelizmente a novidade ainda não está nem perto de chegar ao Brasil, e o ingresso para assistir a uma partida nos EUA gira em torno de US$ 23-78 dólares. Mas se a liga um dia alcançar terras tupiniquins, sem dúvidas será bem representada e terá público garantido!