Apelidado de El Fino no Equador, seu país de origem, o panamá foi ressuscitado das cinzas e mais uma vez compõe o guarda-roupas de diversas personalidades com seu estilo vintage. Mas como não errar no look?
Antes mesmo dos anos 50, um homem jamais saía de casa sem vestir um chapéu. No entanto, hoje essa prática se tornou mais uma questão de estilo, atitude e personalidade do que apenas uma simples tradição.
É claro que vestir um chapéu naquela época não tinha o mesmo propósito da atualidade -- ele nasceu para proteger a cabeça e o rosto dos raios solares. Eventualmente o adereço acabou atravessou o século na cabeça de caras de peso, como Santos Dumont -- um dos pioneiros do panamá -- Harry Truman, Getúlio Vargas, Tom Jobim, entre outros.
É por essas e outras que o AreaH preparou dicas rápidas para te ajudar a combinar este ousado apetrecho, que pode ser usado e abusado – com bom senso nas combinações -- faça chuva ou faça sol!
1º - Se está em dúvida, opte pelo básico sempre. E se não está, também
Pode considerar como básico aquele modelo mais clássico, com a copa alta e quadrada, mas que cai bem em qualquer macho man, e pode ser usado em qualquer ocasião. Só não esqueça o principal: vista algo que incorpore seu estilo e encaixe bem em sua cabeça. Não se esconda no chapéu e evite os mais apertados, porque dão dor de cabeça. Enfim, o simples não tem erro!
2º - Não tente bancar o “diferentão” com cores ousadas
O homem que deve chamar a atenção pela cor do seu chapéu, é o palhaço do circo! Opte primeiro pelas cores de palha, cru, barbante, preto ou marrom: são discretas, elegantes e caem muito bem tanto para um jantar, como uma volta no shopping, uma caminhada na praia com o cachorro, ou até mesmo um look mais moderno para a noitada – um blazer preto justo, calças escuras e sapatos modernos, no caso do chapéu preto.
3º - Tire o chapéu em ambientes pequenos e fechados
Ao chegar num ambiente fechado e pequeno, seja num restaurante ou na casa de alguém, você não deve manter o chapéu na cabeça, a menos que esteja num shopping ou em ambientes maiores e mais abertos, mas caso contrário, evite. Lembre-se de tirá-lo e pendurá-lo em algum lugar, ou no caso de ter de segurá-lo, mantenha-o sempre com a parte de dentro virada para você, nunca para as pessoas -- elas devem ver apenas a parte de fora do seu chapéu.
4º - Você pode usá-lo à noite, de dia ou de tarde: ele é perfeito até para um dia de chuva no inverno. O que interessa mesmo é ter "o espírito" para ousar
Como dissemos lá em cima, não se preocupe muito em qual ocasião usar o seu chapéu, se preocupe mais com o look final. Evite roupas muito estampadas, blusas com logo de marca destacado, calças muito largas e aquele tênis que você usa quando vai caminhar! Esqueça isso. As cores sóbrias são mais fáceis de acertar. O linho é um tecido que sempre cai bem nestas ocasiões e são confortáveis de usar. Também opte por sandálias, mas jamais com velcro! Evite o velcro em qualquer lugar, a não ser que você queira ser confundido com o tio que vende cerveja na praia.
5º - O chapéu não deve cobrir seu rosto nem ficar alto demais
Como saber qual o tamanho exato do seu chapéu? Só experimentando mesmo! Mas há algumas dicas que vale a pena lembrar. Você não é o Wally, portanto não precisa se esconder! Compre um chapéu meio termo, nem apertado demais, nem largo demais. Se comprar um que aperte sua cabeça, além de incomodar na hora de usar e provocar dores de cabeça, seu chapéu vai mudar um pouco de formato -- é melhor não arriscar! Ao vestir frequentemente um largo demais (essa é a pior opção), sua cabeça vai ficar enterrada no chapéu e ninguém vai conseguir enxergar o seu rosto.
Outras dicas rápidas
Não se esqueça que o chapéu panamá é estilo vintage, e isso significa que ele pode cair muito bem com roupas retrô, mas tome cuidado com as mais moderninhas. Já te demos a letra: um blazer preto justo e uma calça skinny caem perfeitamente bem com um panamá preto para uma ocasião à noite. Porém, um short tectel já não tem nada a ver! Então cuidado com as escolhas e pegue leve nas cores se quiser manter o “visu” bacana.