Lutas entre gladiadores, batalhas medievais até combates navais. Há milênios a violência e a brutalidade é usada como uma forma de entreter os homens. Não à toa os jogos eletrônicos com essa temática figuram entre os favoritos do universo dos games.
Muito se diz sobre a capacidade dos jogos violentos tornarem as pessoas mais agressivas. Entretanto, um estudo feito pela Universidade do Texas A&M comprovou exatamente o oposto. Além de descobrirem que esse tipo de jogo não tem relação com comportamentos agressivos, eles ainda podem ajudar a diminuir sentimentos hostis como estresse e depressão.
Outro estudo, feito por especialistas da área da psicologia e biologia, vai ainda mais longe. Publicado no jornal acadêmico The Conversation, ele mostra que quem prefere games de violência a outros gêneros tende a se sentir mais atraente e ter maior apetite sexual .
Se você pretende relaxar, ter maior apetite sexual ou apenas gosta de ver jorrar muito sangue na tela, existem algumas séries de games que não podem ser deixadas de lado. Confira.
Left 4 Dead
A trama do jogo se passa em um lugar infestado de zumbis rápidos e que andam em hordas. Ou seja, mantenha o pente sempre carregado para garantir a sua sobrevivência e a dos outros três personagens que lhe ajudam durante a aventura.
Frenético e em primeira pessoa, o jogo é recomendado para quem gosta de ser o Rambo dos games. Além das submetralhadoras, escopetas e pistolas repleta de munições, já presentes no primeiro Left 4 Dead, na segunda versão do game também há a possibilidade de matar os zumbis com motosserra, taco de beisebol, peixeira e até guitarra.
Recomendo jogar no modo co-op, já que o trabalho em equipe é um ponto crucial para completar as missões.
Manhunt
Manhunt é tão bruto, mas tão bruto, que chegou a ser banido em diversos países por ser considerado violento demais.
Neste jogo o personagem principal é James Earl Cash. Cash passou cinco anos no corredor da morte e, no dia de sua execução, em vez de o matarem, aplicaram apenas um sedativo para fingir sua morte. Sedado e já em outro lugar, ele passa a ouvir a voz de Lionel Starkweather, um diretor de filmes snuff, que lhe garante a liberdade caso ele seja o vencedor de um jogo bárbaro.
No jogo, Sarkweather manda várias gangues para matar Cash. Para se livrar dos inimigos, o protagonista faz uso das mais variadas armas, que vão desde caco de vidro e saco plástico até pistolas e rifles.
Ao contrário de Left 4 Dead, em Manhunt há bastante presença do modo stealth e execuções corpo a corpo.
Mortal Kombat
Um dos mais tradicionais e sangrentos jogos de luta de todos os tempos, Mortal Kombat não poderia deixar de figurar nessa lista. Apresentações são desnecessárias. E, apesar de não ser muito diferente de outros jogos desse gênero, como Street Fighter ou King of Fighter, nenhum outro possui a brutalidade de um fatality, só possível no Mortal Kombat.
God of War
God of War possui generosas pitadas de mitologia grega. Seu protagonista é Kratos, filho de Zeus e impiedoso general de Esparta.
Na história, Kratos recebe a ordem de Ares, o Deus da Guerra, para destruir uma vila de adoradores de Atena. Cruelmente, Kratos cumpre a missão e aniquila todos os habitantes da vila. Sem se dar conta, o general espartano também mata sua própria esposa e filha, que tinham sido levadas à vila, como uma armadilha de Ares. A partir daí, começa a saga de Kratos em busca de saciar sua sede de vingança contra o Deus da Guerra.
O jogo é em terceira pessoa e os combates são feitos com espadas. A grande quantidade de inimigos que aparecem de uma vez dá um ritmo acelerado à aventura. A pancadaria é garantida.
Grand Theft Auto
Como Manhunt, Grand Theft Auto (GTA) sempre foi um jogo alvo de muitas polêmicas. E não é para menos.
Apesar de existirem diversas versões de GTA com os mais variados protagonistas, a base do game é mesma. Ele se passa em um ambiente de mundo aberto e o papel principal é sempre reservado a um bandido que procura sua ascensão no mundo do crime. Assassinatos, roubos de carros e explosões chegam a ser triviais nesse game.
Sobre Guilherme de Souza Guilherme
Prefere perguntas a respostas e está num relacionamento sério com o jornalismo. Fã de música e livros, é zagueiro adepto do bom futebol, palmeirense-roxo e ex-taekwondista.
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