Quando ligo a TV para assistir a um jogo do tenista sérvio Novak Djokovic, fico ali no sofá vidrado, esperando – muito mais do que bola pra lá, bola pra cá – o momento show time do Nole, como ele é conhecido. Disparado o esportista mais carismático na atualidade, ele nem esquenta em descer do pedestal de número 1 do mundo para, literalmente, virar palhaço. Suas esquetes cômicas em quadra – as imitações de colegas de profissão e as danças são o ponto alto delas – arrancam mais aplausos do público do que a sua munheca habilidosa e incrível capacidade de concentração que o colocaram no topo do ranking. “As pessoas estão me cumprimentando mais pelas imitações do que pelo meu jogo. Estou preocupado”, disse o sérvio, certa vez, com o cinismo no olhar.

Em 15 de abril, esse figura de 27 anos foi eleito o esportista do ano de 2014 ao vencer o prêmio Laureus, o Oscar do esporte. Deixou na bota nomes como Lewis Hamilton, campeão de F-1 do ano passado, e Cristiano Ronaldo, o melhor jogador de futebol do mundo. Beleza, o título é bacana e tal. Mas Djokovic – que, quando garoto na Belgrado destruída pela guerra dos Balcãs, treinava dentro de piscinas vazias e viveu, em 2014, o melhor ano de sua vida ao vencer em Wimbledon, voltar a ser o número 1 do mundo e se tornar pai – é o zombeteiro do pedaço, o traquinas que entretém o, muitas vezes sisudo, circuito do tênis mundial. Passou três vezes na fila do carisma e esse troféu é só dele. Assista aqui dez momentos cômicos do sérvio.

#7 Puxando um fã para bater bola depois de ouvir um pedido de casamento)

#8 Imitação de tenistas, como Roger Federer e Andy Roddick, no vestiário

#9 Dançando salsa na quadra, na Colômbia

#10 Pout Pourri de traquinagens