O carro com motor puramente elétrico foi projetado especialmente com a missão de ser um Fusca rápido, com dois lugares, 85 kW de potência, 0 a 100 km/h em 10,8 segundos e emissão zero e pesa apenas 80 quilos.
A energia para alimentar o motor elétrico é armazenada numa bateria de íons de lítio cujos módulos são alojados atrás dos bancos dianteiros, numa posição estudada para economizar espaço. A capacidade da bateria, de 28,3 kWh, tem autonomia de pelo menos 180 quilômetros no trânsito urbano.
Como o carro da Volkswagen tem uma função de carga rápida, a bateria pode ser "reabastecida" em 35 minutos em estações de recarga especialmente adaptadas ou ser recarregada em casa, a partir de tomadas domésticas de 120 volts, como as encontradas nos Estados Unidos, ou 230 volts, como na Europa. A conexão para o cabo de carga está localizada no mesmo local que o bocal do tanque de combustível nas versões tradicionais, próximo à coluna C.
Graças aos novos Sistemas de Carga Combinados, desenvolvidos em cooperação com os fabricantes alemães de automóveis Audi, BMW, Daimler, Porsche e Volkswagen, assim como os parceiros americanos Ford e General Motors / Opel, o E-Bugster pode ser "abastecido" por conexão que utiliza qualquer das modalidades de carga disponíveis. As possibilidades são: carga por corrente alternada com uma fase e carga ultrarrápida em postos de recarregamento elétrico. Isto reduzirá os custos e simplificará a disseminação da mobilidade elétrica em todo o mundo.
A quantidade de energia solicitada a cada momento ao pisar no acelerador do E-Bugster é indicada em um mostrador. Outra inovação do Beetle é um instrumento que mostra a intensidade da regeneração da bateria. O termo regeneração refere-se à recuperação da energia na frenagem: assim que o pé do motorista deixa o pedal do acelerador e começa a desaceleração, a energia cinética é convertida em eletricidade, que é armazenada na bateria, o que aumenta a autonomia do carro.
A Volkswagen batizou a unidade de propulsão elétrica completa de Blue-e-Motion. Já em 2013, unidades com esta identificação entrarão em produção em veículos, como o Golf, por exemplo.
O nome parece familiar. É claro: Ragster! Foi em janeiro de 2005. Também em Detroit. Foi lá que a Volkswagen apresentou um New Beetle em versão speedster, com teto de tecido dobrável, o Ragster. Uma antevisão do design do Beetle do futuro. Mais largo, mais baixo, mais esportivo. Em 2005, a possibilidade de o conceito tornar-se realidade era expressa como: "É possível conceber qualquer coisa!". Em 2012, houve um avanço: "É possível realizar qualquer coisa!"
O significado do nome do carro é uma combinação do identificador "E", relacionado aos veículos elétricos, o apelido americano do Beetle, "Bug", e o tipo de veículo, "speedster", um biposto com capota aberta.
Outras características:
- Mede menos de 1.400 mm de altura, ou seja, 90 mm menos que o Beetle com teto rígido.
- A largura do E-Bugster, 1.838 mm, aumentou 30 mm
- À frente, o que mais chama a atenção é o parabrisa largo e recuado.
- É equipado com faróis de LED, também se diferencia do Beetle de série pelos para-choques: os designers integraram as luzes de condução diurna à esquerda e à direita da tomada de ar central como faixas de LEDs em forma de C (naturalmente espelhadas no lado direito).
- A janela traseira do E-Bugster mostra que as aberturas traseiras de um speedster não precisam restringir a visibilidade. Ela é extremamente larga.
- Tem janelas recuadas e teto baixo. Sob as caixas de rodas, tipicamente salientes, ficam os grandes aros de 20 polegadas, derivados das rodas "Twister" de 18 polegadas usadas no Beetle, equipadas com pneus 235 / 35 R 20.
- A capota rígida do "Bug" alonga-se em um arco baixo, sobre esta linha cromada. A altura entre a borda cromada inferior da janela e a linha mais alta do teto é de apenas 400 mm. Como deve ser em um verdadeiro speedster.
- O uso de alumínio nas maçanetas das portas e guias dos cintos e o estilo leve do volante também criam uma conexão direta entre o exterior e o interior
- O botão de partida não ativa apenas o sistema de propulsão. Primeiro, o interior é mergulhado numa luz branca; logo a seguir, numa luminosidade azulada. Tudo começa com um piscar de luz no painel de instrumentos. Dalí, a luz emana de uma fina linha luminosa, percorrendo a soleira das janelas das portas e contornando as aberturas de ventilação.