5 Mulheres que causaram nas manifestações Saiba quem são as protestantes que usam da linguagem corporal para atrair atenção e ganhar fama nas passeatas gplus
   

5 Mulheres que causaram nas manifestações

Saiba quem são as protestantes que usam da linguagem corporal para atrair atenção e ganhar fama nas passeatas

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Para alguns, elas avacalham o movimento. Já aos que vão às ruas protestar de olhos bem abertos e com a parabólica ligada para além do “Fora, Dilma”, elas dão charme à passeata. Falamos das beldades que fazem das manifestações um ambiente excitante. Muitas delas militam em causa própria. Abusam da linguagem corporal para ganhar o eleitorado. E têm seus 15 minutos de fama. Ontem, não foi diferente. Loira, empresária, direitista e dona de seios protuberantes que foram às ruas como vieram ao mundo, mês passado, durante a primeira manifestação que pedia o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Juliana Isen voltou a causar, ontem. Há exemplares com outro tipo de conteúdo, é verdade. Abaixo, uma lista das mais representativas

#1 Juliana Isen – Seus mamilos, em março, foram cobertos por adesivos de “Fora Dilma”. Em 12 de abril, ela usou o Masp, em São Paulo, como cenário para um ensaio seu na erótica “Sexy”. De maiô completamente transparente e assessor de imprensa (o mesmo de Andressa Urach e que organiza o concurso Miss Bumbum), Isen, 30 anos, que ganhou o apelido de musa da direita, esteve na mira de muita câmera de celular.

#2 Jéssica dos Santos – Em 15 de março, do alto de um carro de som, viu-se um corpo nu. Cabelos pretos escorridos, marca de biquíni clareando sua morenice logo acima do bumbum, Jéssica Basílico dos Santos, 25 aninhos, salpicou o protesto . A PM, apesar de admirar a entrega, teve de fazer o seu papel e levou a moça detida. Ontem, o povão teve um revival da beldade, que apareceu no protesto, tirou a roupa de novo e “se vestiu” com uma micro-faixa com os dizeres: Justiça divina”. Dizendo-se cristã, diz ter recebido um chamado divino para protestar sem roupa. Quem disse que Deus não olha por nós, mortais!? Bom, a “crente” foi detida e liberada, na sequência, novamente.

#3 Camila Vallejo – Impossível não relacionar aqui a mulher-maravilha dos protestos, a chilena Camilla Vallejo. Uma passada de olho rápido em fotos dela não deixa dúvida: é a gata de maior poder de barganha. Aos 23 anos, em 2011, piercing de argola no nariz, olhos turquesa, charme a vender, foi uma das lideranças da chamada Primavera Árabe dos estudantes chilenos. Na época, estudante de geografia da Universidade do Chile e presidente da confederação de estudantes da instituição, foi paras as ruas reclamar por reformas na educação chilena. Hoje, a ex-lider estudantil é deputada pelo partido comunista. Que me perdoem os partidários da direita coxinha, mas Camila é a prova de que a turma da esquerda é, sim, mais decidida, instigante e bela.

#4 Emma – carioca de vinte e poucos anos, Emma, codinome inspirado na lituana Emma Goldman, precursora do anarquismo nos Estados Unidos entre os séculos 19 e 20, é black boc que ganhou fama pelos olhos verdes estampado na capa da revista Veja, em 2013. Com o rosto praticamente coberto por uma camiseta, ela mexeu com a curiosidade com o pouco que revelou através dessa elíptica fenda: além dos olhos claros, sobrancelhas finas, uma parte do nariz, traços misteriosos e belos. Até hoje não se sabe o verdadeiro nome da manifestante que fez parte do grupo que passou um período acampado em frente ao prédio onde mora o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. A moça vive fugindo, convencida que a polícia a quer como um troféu. 

#5 Cecília Lotuffo – Quando tinha 17 anos, ela cabulou aula no colégio Oswald de Andrade, escreveu com batom “Fora” em seu rosto e foi para as ruas gritar “Fora, Collor”, em 1992. Fotografada com os cabelos castanhos revoltos, tornou-se a musa dos cara-pintadas que fizeram coro para derrubar o então Presidente Fernando Collor do poder. Hoje, aos 40, é dona de uma pizzaria no bairro da Lapa, em São Paulo, e criou o Movimento Boa Praça, que atua na conservação de espaços públicos. 


Rodrigo Cardoso