Na hora de comprar um carro sempre procuramos – ou pelo menos deveríamos – saber a cotação do seguro, que varia de acordo com a região onde o carro fica, modelo, uso e, principalmente, se é um carro muito visado pelos criminosos. Para tal, a Confederação Nacional das Empresas de Seguros (CNSEG) faz periodicamente levantamentos estatísticos com os dados dos veículos mais roubados do Brasil, que apontou os modelos preferidos da bandidagem no período entre janeiro e novembro de 2012. Alguns dos modelos não são carros que estão em linha, porém é bom ficar atento e não deixar o veículo de bobeira na rua, pois basta um descuido para nunca mais ver o possante que tanto gosta. Confira a lista:
10 – Fiat Siena: No mercado há mais de uma década a versatilidade das peças, que durante vários anos o modelo compartilha com os irmãos Pailo, Palio Weekend e Strada, o coloca na lista. O modelo, que apesar de estar entre os mais roubados, não despontava entre os dez até 2011. No novo ranking aparece como o décimo veículo mais roubado do Brasil.
9 – Veterano, sim. Esquecido, nunca. O VW Fusca, no Brasil a quase 60 anos, ainda está entre os carros mais roubados do país. Fácil de ser arrombado, quem tem um VW Sedan em boas condições sabe que “deixar na rua é pedir para ficar sem ele”. Por ter sido largamente produzido, o mercado de peças é vasto, o que o faz persistir entre os mais roubados. Em 2011, o Fusca estava na oitava posição.
8 – Na oitava posição, outro modelo VW. Desta vez, a Parati. Também veterana na linha de montagem, descontinuada recentemente pela montadora, o modelo é espaçoso e resistente e as peças também são compartilhadas em diversos modelos VW, o que a torna um alvo para a ladroagem e deixa a cotação de seu seguro nas alturas.
7 – Desta vez, um ícone dos anos 1980 e 1990, o Chevrolet Monza. Por ter um bom mercado de peças também, inclusive com adaptações de seus componentes em outros modelos, devido ao alto padrão de conforto oferecido pelo Monza, o carro também está na mira dos gatunos.
6 – É interessante notar que os bandidos, assim como quem vai comprar um carro novo, procuram carros com “fácil manutenção”, ou seja, que tenham amplo mercado de peças, estejam nas ruas nacionais há alguns anos e, se possível, que a mecânica seja compartilhada com outros modelos da mesma montadora. E é aí que aparece nossa sexta colocação. O Ford Fiesta (especialmente a segunda geração, com motorização RoCam) se encaixa perfeitamente nesses requisitos.
5 – Carro mais vendido, consequentemente é sinônimo de mais roubado. De fácil comércio, o Chevolet Celta é famoso por ter boa mecânica de fácil manutenção, resistente e que o design agrada a população, com isso, aparece em 5° colocado na lista dos mais roubados do país.
4 – Seguindo os mesmos pressupostos do 5° colocado da lista, aparece a quarta posição, do Chevrolet Corsa, recém-interrompida a sua produção pela montadora, o Corsa é um dos “queridinhos” da bandidagem.
3 – Os três primeiros colocados já estão na lista dos mais roubados do Brasil há vários anos e, geralmente, entre os três primeiros lugares. Fácil de ser arrombado em suas primeiras versões e um dos líderes de vendas, o Fiat Palio tem um vasto mercado de peças para todas as gerações e, além de ser bastante roubado, ainda “ajuda” a puxar a estatística de roubos de outros veículos, como o Siena, 10° colocado da lista.
2 – Sem sair da Fiat, o segundo colocado na lista é o Uno. Se somarmos o fato de ser um carro muito vendido, fácil de ser arrombado, no mercado há décadas, com fama de ser valente, e com várias empresas que o adotam às suas frotas, é certo que ele não perderá o posto tão cedo.
1 – Não será espanto para ninguém a primeira posição. Um carro que o valor do seguro geralmente é de assustar, o mais vendido do Brasil, que compartilhou a mecânica com outros modelos durante décadas, fácil de esconder, pois existem muitos na rua, o VW Gol é, sem dúvidas, um forte atrativo para os ladrões. Apesar de os modelos recentes trazerem sistemas que inibem a ação dos bandidos, as décadas de motor AP o colocaram nessa posição, que com certeza, levará um bom tempo para sair daí. Por isso, é importante que o proprietário ande sempre atento e nunca deixe seu “Golzinho” parado na rua de bobeira. É melhor gastar alguns reais com o estacionamento do que ficar sem o bem.