Se todos os veículos de São Paulo fossem colocados um atrás do outro, a fila formada por eles daria três voltas em torno da Terra. São 28 milhões de carros, ônibus e caminhões registrados no maior estado do país, segundo dados do Detran. Para se ter uma ideia, a capital paulista emplaca todo dia mais de 700 carros novos, o que contribui para a frota brasileira crescer até 10 vezes mais que a população. Não é à toa, portanto, que milhares de pessoas que não aguentam mais ficar travadas no trânsito das grandes cidades têm “gastado sola de sapato” e procurado alternativas para se locomover. 

Cerca de 9 milhões de passageiros são transportados por metrô e ônibus todos os dias em São Paulo, além de milhares de ciclistas que usam os mais de 400 quilômetros de faixas exclusivas para bikes. Muitos trechos, seja na baldeação de um transporte para outro ou nas proximidades do destino, são percorridos a pé. Uma pesquisa divulgada no portal mobilize.org, apontou que pelo menos 28% dos entrevistados vai e volta do trabalho andando. 

Todo homem que encara as calçadas diariamente sabe como o conforto de um sapato é fundamental. De acordo com os profissionais do departamento técnico da Ferracini, pessoas que andam bastante a pé e exigem muito de seus calçados precisam intercalar o uso deles, como se fosse um rodízio – além do couro, o solado também precisa “descansar” para estabilizar as moléculas e manter suas características e durabilidade.

Uma das matérias-primas mais resistentes e confortáveis para solados dos sapatos do dia a dia é a borracha. Escolher calçados com solados em relevo, além de proteger a sola dos pés de pedras e objetos pontiagudos, também pode ajudar a dar mais conforto. 

Por isso, na hora de comprar um calçado novo é importante ficar de olho na sua sola. Há seis tipos de matérias-primas utilizadas na fabricação de solados, com vantagens e desvantagens. Conheça os detalhes de cada uma delas.