O Dia Mundial de Combate ao Fumo é lembrado em 31 de maio. E, apesar da variedade de tratamentos no mercado para deixar o vício, como patches, terapia, cigarro eletrônico, entre outros, uma técnica com os mesmo preceitos da acupuntura, mas com o uso de um laser frio de baixa potência, pode trazer resultados mais eficazes.
Antes das sessões, o cliente passa por uma entrevista para que o terapeuta saiba o grau de dependência à nicotina. E a pessoa, antes de se submeter ao processo, precisa trabalhar em três níveis: dependência física, hábito e a perda do prazer.
Feita essa avaliação, o procedimento se dá através da utilização do laser, que não causa qualquer tipo de lesão, para estimular orelha, tórax, braço, cabeça e rosto. O feixe penetra cerca de 0,5 cm na derme e, desde 1968, quando a técnica foi criada, não há ocorrências de efeitos colaterais.
O bem causado pelo laser é a liberação de neurotransmissores e da endorfina, promovendo relaxamento e uma sensação de bem-estar, fundamentais contra a síndrome de abstinência. Os pontos da acupuntura são acessados para ajudar a sanar o tabagismo através do controle da ansiedade.
Segundo a Clínica Vip Laser, de São Paulo, uma das mais conceituadas nesse tipo de terapia, o complemento do tratamento se dá com desintoxicação do organismo, com grande ingestão de água, e prática de atividade física para reequilibrar o corpo.
O terapeuta responsável ainda faz um acompanhamento durante 90 dias para verificar se o número de sessões foi ou não suficiente para que a pessoa abandone a vontade fumar. Se for necessário, mais aplicações são feitas. O método tem sido tão eficaz que o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) está dando aos seus segurados uma cota especial para este tipo de tratamento.