Em clima de Olimpíadas, enquanto muitos pensam que os atletas aproveitam seus momentos livres apenas para relaxar, descansar e se preparar para a próxima competição, algo bastante diferente acontece: o sexo se torna uma das principais atividades praticadas por eles. Porém, ao contrário do que você pode estar pensando, o sexo entre os jogos aumenta a performance dos jogadores, como afirma pesquisa.
Atletas até na cama?
O estudo a respeito dessa relação existente entre a prática de esportes e o sexo foi realizado pela empresa americana Adam & Eve (que financia ONGs que tratam crescimento populacional, doenças e educação sexual) com 21 atletas durante três semanas, nas quais foram monitoradas as frequências com que os participantes trasavam e se masturbavam para depois serem comparadas com seus resultados em testes de velocidade, força e agilidade.
Os resultados apontaram o aumento de performance dos atletas que tiveram mais relações sexuais, o que contraria a teoria de que o sexo poderia atrapalhar o desempenho por exigir muita energia e que deveria ser evitado durante competições.
Essa crença, porém, está errada. O estudo sugere que o aumento de performance nos atletas tem como resultado exatamente o sexo devido ao hormônios liberados durante o orgasmo, como a noradrenalina, responsável pelo desejo sexual entre o casal e que pode ser comparado à adrenalina. Pode-se dizer, portanto, que fazer sexo torna dispensável o uso de substâncias ilegais em competições, possível motivo pelo qual o sexo é liberado dentro da Vila Olímpica.
Rio 2016
Junte atletas em plena forma física e cujos corpos trabalham como usinas produzindo energia em um mesmo espaço e o resultado é uma verdadeira bomba de tensão sexual que faria o filme Calígula sentir inveja. O desejo e a pegação rolam soltos durante os Jogos. Motivo pelo qual, para a Olimpíada de 2016 no Rio foram distribuídos entre os atletas participantes um número recorde de 450 mil preservativos.
A quantidade de camisinhas é suficiente para que os atletas transem até 6 vezes ao dia enquanto rolam as competições, o que deve garantir que não se repita o que aconteceu durante as Olimpíadas em Sydney, em 2000, quando o estoque de 70 mil camisinhas acabou e mais 20 mil precisaram ser encomendadas.
Casos mais antigos
Não é de hoje que os atletas encontram tempo para descontrair acompanhados durante os jogos olímpicos. Em 2008, o corredor Usain Bolt ficou durante uma hora e meia em um quarto fechado com três jogadoras suecas de handball que queriam "lhe dar o parabéns pelo ouro". Josh Lakatos, do time de tiro ao alvo dos EUA, contou em entrevista à ESPN que ficou em seu alojamento mesmo após sua eliminação dos jogos e o transformou em um verdadeiro motel para todos os atletas que precisam de um lugar para suas atividades após os jogos.
Sobre Luis Carvalho
Nerd full time, viciado em literatura, HQs, games, filmes e séries, descobriu o amor pelo jornalismo ao perceber que não sabia fazer contas.
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