A história da Kombi começa no Brasil ainda na década de 1950. Antes mesmo do Fusca entrar em linha de produção, a Volks já tinha na praça suas primeiras Kombis. Porém, como tudo na vida acaba, a famosa perua VW teria que deixar de ser produzida. Por conta das novas exigências de segurança veicular nacional, que entrarão em vigor em 2014 e exigem que os modelos zero Km saiam de fábrica com freios ABS e airbags, dentre outros itens, a hora da Kombi deixar a linha de montagem chegou.
Apesar de a Volkswagen não confirmar e não querer tocar no assunto, o site Auto Segredo flagrou uma carreta cegonheira com as primeiras unidades do VW Transporter (T5) que poderá ser o substituto da Kombi. O modelo, já conhecido no mercado Europeu, teria sido importado da Alemanha e as flagradas foram a versão Confortline, que vem com entre-eixos longo para passageiros. Espera-se também que seja comercializado no Brasil a Transporter de carga, com entre-eixos mais curto.
A mecânica da versão Confortline é baseada num motor 2.0 litros de 204 cavalos com transmissão DSG de sete marchas e o interior do carro conta com sete assentos, sendo dois deles giratórios e com ajuste longitudinal. O modelo é equipado com airbag duplo dianteiro, controle eletrônico de estabilidade, controle de partida em aclives, freios com assistência ABS, controle de tração e diferencial blocado. Já a mecânica do modelo furgão (entre-eixos curto) terá o conhecido motor 2.0 de 115 cv da VW, que não é novidade em nenhuma oficina mecânica do país, com câmbio manual de cinco velocidades.
No final da década de 1990, a VW tentou introduzir no Brasil os antecessores da Transporter. Conhecidas como Caravelle e Eurovan, os utilitários não conseguiram emplacar devido aos altos preços e manutenção cara. Em todo caso, informações garantem que o novo modelo que a VW estuda lançar no país, apesar das modificações estéticas, de equipamentos e de motorização, não terão os preços muito diferentes dos praticados com as atuais versões da Kombi. A princípio, a Transporter será montada no México e trazida para o Brasil. Sua chegada deve ser no segundo semestre deste ano.
