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Vistoria aponta defeitos em unidades do Minha Casa, Minha Vida

16/08/2017 00:00

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O Ministério da Transparência (antiga CGU) divulgou a avaliação de 1,4 mil unidades do programa Minha Casa, Minha Vida nesta quarta-feira (16). Os apartamentos vistoriados são das faixas 1 e 2, destinados ao público de renda entre R$ 1,8 mil a R$ 4 mil.

De acordo com o estudo realizado em 12 estados brasileiros, 16 prédios de um condomínio com quase 300 moradores apresentou infiltrações, paredes tortas e rachaduras ao redor das estruturas.

Problemas desde o início

Segundo alguns moradores, os problemas com as unidades do programa de moradia popular começaram assim que as chaves foram entregues aos respectivos donos.

A síndica do prédio xxxx informou à reportagem do Jornal da Band, que a construtora não resolve os problemas denunciados, mesmo com as obras dentro do prazo de garantia.

Mas há quem se sinta satisfeito

Mesmo diante das reclamações, 33% dos entrevistados disseram estar altamente satisfeitos com a qualidade dos apartamentos. Em contraponto, 47,2% se declarou com satisfação média.

A disparidade entre os moradores pode estar relacionada aos reparos que foram providenciados pelas construtoras.

E o Ministério das Cidades explica

O Ministério das Cidades informou em nota que os dados da vistoria são de 2015, quando quem a realizava era a CGU e ainda vigoravam as regras da última gestão.

“O ministro das Cidades, Bruno Araújo, ciente desde a posse sobre a necessidade de aperfeiçoamento do Programa Minha Casa, Minha Vida, ressalta que tem envidado esforços para que os agentes financeiros, responsáveis pelo acompanhamento direto das obras, possam reduzir significativamente os problemas apontados em busca de garantir mais qualidade de vida e habitabilidade. Para as novas contratações, o Ministério das Cidades tem sido rigoroso no padrão, no modelo e no desenho de seleção”, disse sobre os defeitos denunciados.

Por fim, a pasta ressaltou algumas mudanças que serão feitas nas moradias. “Dentre as principais alterações no programa, estão: empreendimentos menores com até 500 residências, ruas entre os edifícios, paisagismo, acessibilidade, critérios como proximidade de escolas, bancos e postos de correios, infraestrutura urbana básica e atendimento a municípios com menos de 50 mil habitantes”, concluiu, ressaltando que as alterações serão notadas somente em futuras entregas.

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