A Prefeitura de Itanhaém, no litoral de São Paulo, vai criar um projeto de lei para proibir os voos de paramotor na cidade. No fim de julho, um policial militar quebrou os pés e os tornozelos após cair em cima de um carro na praia do Cibratel Dois.
Moradores contam que o perigo é constante por conta desses voos. Atualmente, a prática de paramotor não está regulamentada no Brasil.
Em Itanhaém, o único pedido para instalação de uma escola de voo foi negado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Na última sexta-feira, a AITA Escola Nacional de Paramotor foi notificada e não poderá mais funcionar sob pena de multa e lacração.
O presidente da Associação Paulista de Paramotor e Microleves concorda que os equipamentos não devem sobrevoar os banhistas. Nilzo Savian cobra uma regulamentação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil.
Em nota, a Anac declarou que está participando de uma comissão com outros órgãos com o objetivo de revisar as atividades aerodesportivas no Brasil.
No fim de julho, a agência promoveu uma reunião com a presença de entidades do setor para garantir a segurança das pessoas em terra e da aviação civil. O projeto ainda passará por uma audiência pública.
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