A BandNews FM conversou com um brasileiro que escapou por pouco de ser atropelado pela van que avançou sobre pedestres na Praça Catalunha, em Barcelona, nesta quinta-feira (17).
O professor Marcio Yamagushi passeava com a esposa pelo local quando ouviu o motor do veículo se aproximando: "Só deu tempo de pular um para cada lado. Minha esposa foi atingida na perna".
Logo após o atentado, o casal foi levado para a estação de metrô: "quando vi minha esposa novamente, nos abraçamos e choramos. Minhas pernas tremiam tanto que não tive condições de ajudar ninguém".
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Segurança
"Estou em uma viagem pela Europa e escolhi Barcelona por acreditar ser um lugar seguro". O relato é da farmacêutica Tamirys Fulador, que está hospedada na praça Catalunya, local onde mais cedo uma van atropelou dezenas de pessoas.
Ela havia acabado de passar por lá antes de sair para um passeio na praia quando o atentado terrorista ocorreu e agora não sabe como voltar: "Liguei para o hotel e eles mandaram a gente não voltar por enquanto. Tudo está fechado e o transporte está difícil".
Margareth De Melo, que mora há 20 anos na Espanha, também falou ao vivo durante a programação da rádio BandNews FM. "A gente imagina um ataque numa estação de metrô, mas nunca pensei que aconteceria um assim, no meio da rua".
Ela conta que muitos helicópteros sobrevoam a região, um dos pontos turísticos da cidade, e que policiais ainda estavam nas ruas procurando os responsáveis pelo ataque.
Durante as declarações de Margareth, foi possível ouvir som de sirenes de ambulâncias e de viaturas da polícia. "Tenho medo de caminhar pelas ruas, saí do Brasil para não ter insegurança e estou tendo aqui".
Segundo a brasileira, as pessoas evitam sair de casa e aquelas que circulam nas ruas estão falando ao celular em busca de notícias de conhecidos que possam estar entre as vítimas do ataque.
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