A Itália anunciou neste sábado (19) a expulsão de dois cidadãos marroquinos e um sírio por motivos de "segurança". Com isso, subiu para 70 o número de deportações no país por suspeita de envolvimento com o extremismo religioso. Levando em conta desde janeiro de 2015, após o atentado contra o jornal Charlie Hebdo, em Paris, na França, já são 202 expulsões.
Um dos marroquinos tem 38 anos e cumpria pena na Itália por crimes comuns. No entanto, em 2016, um companheiro de cela denunciou problemas de convivência por causa de sua visão rígida do credo islâmico, colocando-o no radar das autoridades.
No último mês de abril, ele foi alçado ao nível "alto" de alerta após ter comemorado ao ouvir a notícia do atentado com caminhão em Estocolmo, capital da Suécia, que teve quatro mortos.
O outro marroquino, este de 31 anos, estava detido desde 4 de julho de 2017 pelo furto de um micro-ônibus, mas era seguido de perto pelos serviços de inteligência desde abril de 2016 por causa de seus distúrbios psiquiátricos. Durante um surto psicótico, ele se declarou seguidor do Estado Islâmico (EI).
Por sua vez, o cidadão sírio já havia sido detido em 2015 por suspeita de favorecimento à imigração clandestina e submetido a medidas cautelares em um centro social na região da Calábria, sul da Itália.
Em algumas situações, ele demonstrou apreço em relação ao autor do atentado de Manchester, em março de 2017, que teve 22 mortos, e teria tentado iniciar uma operação de conversão ao Islã no local.
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