O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), justificou as viagens feitas nos últimos meses pelo Brasil, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira. "Viagens fazem parte da gestão de qualquer homem público (...) Não 'abandonei' não, eu comando a Prefeitura de São Paulo", explicou.
Durante a entrevista, o jornalista Rafael Colombo disse "estranhar" a quantidade de viagens na gestão e a ausência do prefeito na cidade, e o questionou mais uma vez. "Sou diferente, sou moderno", respondeu o tucano.
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No último mês, João Doria fez quase 10 viagens em cidades do Brasil. Só no último domingo participou de um evento em um shopping da Zona Leste de São Paulo.
"Em quase oito meses de gestão, eu fiz mais que meu antecessor. Acordo cedo, não sou preguiçoso. Faço todo dia minhas 14h-16h horas de trabalho", disse à RB.
Doria afirmou ainda que a movimentação pelo país não tem relação com uma possível disputa nas eleições presidenciais de 2018. "Não disputo com Geraldo Alckmin. Devo a ele amizade, estima, respeito, que não depende da política. São 37 anos de amizade", explicou.
"PSDB precisa acalmar os ânimos"
Sobre a crise no partido, envolvendo, principalmente, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Doria defende novas eleições para o diretório nacional e disse "respeitar o senador". "Acho que o PSDB precisa de serenidade, acalmar os ânimos. O partido devia antecipar as eleições de dezembro para outubro", disse.
Doria também falou que o partido deveria abrir espaço para novos rostos; "Novos parlamentares, deputados federais. Um time jovem contando com figuras experientes do PSDB".
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