Um homem somali de cerca de 30 anos tentou atacar soldados belgas com um facão na Avenida Emile Jacqmain, no Centro de Bruxelas, nesta sexta-feira (25). Segundo a Procuradoria Federal, um dos militares respondeu com dois tiros e o agressor morreu momentos depois, ao dar entrada no hospital. Segundo o jornal belga Le Soir, um dos soldado sofreu ferimentos leves na mão e passa bem.
Ato terrorista
Para a Procuradoria, o ataque pode ser considerado terrorista. O ato aconteceu por volta das 20h, do horário local, e após duas horas a polícia implantou um vasto perímetro de segurança. O nível de ameaça considerado é três, numa escala de um a quatro.
De acordo com o prefeito de Bruxelas, Philippe Close, o homem gritou "Allahu Akbar" – que significa “Deus é grande” em árabe e normalmente é dito por jihadistas antes de atentados – duas vezes.
No entanto, a Procuradoria ressalta que o somali não tinha ligações anteriores com o terrorismo.
Todo apoio aos militares
Após o fato o primeiro-ministro, Charles Michel, postou uma mensagem em seu Twitter compactuando com ações das Forças Armadas:
Tout notre soutien à nos militaires. Nos services de sécurité restent attentifs. Nous suivons la situation de près avec @crisiscenterBe
— Charles Michel (@CharlesMichel) 25 de agosto de 2017
Outra tentativa de ataque
De acordo com o Le Soir, um coquetel motolov – arma química incendiária – foi lançado em direção à delegacia da 4ª Divisão, localizado na Marollen, em Bruxellas, a cerca de 2,2 quilômetros do local do atentado terrorista.
O autor fugiu e, portanto, não foi identificado. Para o prefeito de Bruxelas, este incidente não tem conexão com o ataque aos militares da Boulevard Emile Jacqmain.
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