Um assalto a um condomínio teve uma família refém e um criminoso morto depois de um tiroteio com a Polícia Militar (PM), na noite dessa segunda-feira, no Rio de Janeiro. O grupo se aproveitou da falta de segurança do prédio, que sequer possui câmeras de monitoramento, para agir.
No quarteirão, um esquema de isolamento foi formado por viaturas e homens fortemente armados. Havia a suspeita de que os criminosos poderiam estar escondidos nas proximidades - pouco antes, três homens tinham entrando pelo portão e renderam uma mulher, que foi obrigada a subir com eles.
Nos corredores, os bandidos batiam nas portas tentando invadir os apartamentos e quem chegava ou saia de casa também era rendido. Os assaltantes exigiam dinheiro e celulares - por telefone, um deles passava todo o tempo se comunicando com comparsas do lado de fora, que davam ordens detalhadas de como agir.
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Os bandidos teriam planejado toda invasão ao condomínio na Tijuca. O prédio não conta com porteiros e o sistema de câmeras de segurança também está com problemas técnicos.
Uma família ainda foi feita refém até a chegada da Polícia Militar. Pai e dois filhos, mantidos sob a mira de armas, foram obrigados a fechar as cortinas e acabaram tendo os pulsos e pernas amarrados.
Durante o cerco da PM formado nos corredores do condomínio, um assaltante tentou reagir e acabou baleado no tiroteio. Ele morreu na hora e seu corpo foi conduzido para o Instituto Médico Legal (IML).
Os comparsas dele teriam conseguido escapar pulando diversos muros da vizinhança. Já os reféns foram libertados sem ferimentos.
A suspeita é de que os bandidos sejam do Morro do Borel, uma comunidade bem próxima ao condoníminio invadido.
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