Um homem foi detido após assediar sexualmente uma mulher na estação BRT Mato Alto, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, na manhã desta quinta-feira.
Ainda segundo o consórcio, o agressor foi encaminhado para uma delegacia após ejacular na perna de uma passageira que estava no coletivo.
Procurada, a Polícia Civil ainda não informou se o suspeito continua detido ou se foi liberado.
Esse já é o terceiro caso de assédio no transporte público apenas nesta semana. O primeiro aconteceu em São Paulo, dentro de um ônibus na Avenida Paulista na última terça-feira.
De acordo com testemunhas, a jovem estava sentada quando o homem tirou o pênis para fora e ejaculou no pescoço da vítima. O motorista mandou então que os demais passageiros descessem e manteve o agressor no interior do veículo até a chegada da polícia, enquanto a jovem recebia suporte de mulheres que estavam no local.
O vereador Caio Miranda Carneiro, que estava no local, gravou um vídeo sobre o caso:
“Não houve constrangimento”
Apesar de ter sido levado para a delegacia, o homem – que já possuía cinco passagens pela polícia – foi liberado, já que o juiz Eugênio Amaral Souza disse que "não houve constrangimento ou tampouco violência" que justificasse classificar o caso como estupro, apesar de ter dito que o caso é "bastante grave". O agressor deverá apenas pagar uma multa.
Também na Avenida Paulista, um homem passou a mão nos seios de uma passageira sem que ela consentisse. A agressão aconteceu dentro de um ônibus da linha Terminal Lapa-Vila Mariana, que ia no sentido do Paraíso. O homem foi detido e conduzido ao 78º DP (Jardins), local onde a vítima também foi encaminhada para ser ouvida.
No Uber
O abuso, entretanto, não está restrito ao transporte público. Na segunda-feira, a escritora Clara Averbuck relatou em seu perfil no Facebook ter sido estuprada enquanto voltava para a casa de Uber.
No relato, a escritora conta como tudo aconteceu e diz ainda não ter certeza sobre se irá denunciar formalmente o agressor.
“Estou decidindo se quero me submeter à violência que é ir numa Delegacia da Mulher ser questionada, já que a violência sexual é o único crime que a vítima é que tem que provar. Não quero impunidade de criminoso sexual, mas também não quero me submeter à violência de estado”, desabafou.
A empresa informou que expulsou o motorista denunciado.
Vale lembrar que Tocar em uma pessoa sem que ela assim deseje pode considerado estupro pela legislação brasileira.
Campanha de combate ao assédio sexual
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