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Brasil vive nova epidemia de sífilis

31/08/2017 00:00

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Primeiro aparece uma ferida, na região genital, que não causa dor na genital e desaparece em uma semana. Passados meses, outras marcas pelo corpo, semelhantes a uma alergia, que também vão embora. Por fim ela dá sintomas dolorosos afetando os ossos, a pele e o cérebro. Durante quase todo esse tempo, que pode levar anos, a pessoa segue transmitindo a doença para os parceiros.

Esta é a descrição de como age a sífilis, doença causada por uma bactéria silenciosa que tem aumentado com velocidade no Brasil nos últimos anos.

O comportamento sexual dos brasileiros, principalmente dos jovens, está preocupando médicos e o ministério da saúde já considera que o país vive uma nova epidemia da enfermidade.

As estatísticas mostram que, em cinco anos, os casos de sífilis no Brasil aumentaram em 5.000%. Em 2010, foram notificados 1.249 casos de sífilis adquirida, transmitida por meio de relação sexual sem preservativo. Em 2015, o número subiu para 65.878, sendo os homens 60% deles.

Maior preocupação é com as mulheres grávidas, já que a sífilis pode ser transmitida para o bebê e, além causar má-formações, pode levar à morte. Apesar disso, o tratamento é simples, barato e se for iniciado precocemente salva a mãe e a criança.

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