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Joesley entrega comprovantes de depósito para a chamada

01/09/2017 00:00

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Comprovantes de depósitos para a chamada "conta Lula" estão entre os novos documentos entregues por Joesley Batista às autoridades nessa quinta-feira (31). A informação é da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo.

Venceu nessa quinta-feira o prazo para que a defesa do empresário anexasse documentos aos termos da colaboração premiada assinada com o Ministério Público Federal (MPF). Bergamo traz a informação de que o dono da JBS tenta provar a versão apresentada por ele, em maio, de que o dinheiro abasteceu campanhas eleitorais dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.

O delator afirmou à Procuradoria-Geral da República que criou esta conta no exterior para acumular as propinas pagas ao Partido dos Trabalhadores.

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Segundo Joesley, a cada "favor" do Planalto que favorecesse a JBS, um depósito era realizado para servir como "crédito futuro" ao PT. O saldo destas movimentações chegou a US$ 150 milhões.

O empresário afirma que os comprovantes eram entregues a Guido Mantega, responsável por controlar estas operações no exterior; o ex-ministro dos governos petistas nega todas as acusações.

Na sequência, descobriu-se que a conta mencionada por Joesley Batsita não estava em nome de Lula, Dilma, ou algum laranja; mas sim em nome do próprio empresário. 

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O controlador da JBS, inclusive, usou o dinheiro desta conta para benefício próprio - comprou dois barcos, um apartamento em Nova Iorque e pagou a sua festa de casamento com o montante.

Posteriormente, o saldo no exterior foi trazido para o Brasil por Joesley Batista, após o empresário pagar a multa estabelecida na Lei de Repatriação.

Os novos documentos entregues pelo empresário têm como objetivo provar a versão inicial do empresário, de que os US$ 150 milhões beneficiaram o PT.

Nesta quinta-feira, o dono da JBS também entregou cerca de 40 horas de gravações adicionais - além daquelas que implicaram, por exemplo, o presidente Michel Temer (PMDB), o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) e o senador Aécio Neves (PDSB).

Joesley Batista e os demais delatores da JBS tiveram até ontem para entregar todos os documentos necessários para provar as versões apresentadas em maio.

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