Em seu primeiro evento na capital francesa, nesta sexta-feira, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), se definiu como "prefeito global" e garantiu que não pretende reduzir seu ritmo de viagens.
O tucano foi questionado por jornalistas locais e correspondentes se a intensa agenda de viagens nacionais e internacionais acontece na condição de pré-candidato à Presidência da República em 2018. Doria negou, mas deixou em aberto sua intenção de concorrer.
"Viajo e continuarei a viajar. Sou um prefeito global. Quem gosta de política miúda e personalista é o PT. Prefiro fazer política mais ampla", disse o tucano, após fazer uma palestra no Global Positive Fórum, evento que reúne empreendedores, empresários, investidores e representantes da sociedade civil de todo o mundo.
“Fora Temer”
No começo de seu discurso no evento em Paris, Doria foi interrompido por uma manifestante brasileira que ergueu um cartaz escrito "Fora Temer" e gritou em francês palavras de ordem "contra o golpe de estado no Brasil".
Nos arredores do local onde ocorre fórum, um pequeno grupo de brasileiros distribuiu um panfleto em francês chamando o tucano de "higienista" e criticando a ação da Prefeitura na Cracolândia, área que concentra dependentes químicos no centro de São Paulo.
Apresentação do governo municipal
Além disso, o prefeito paulistano anunciou que a próxima edição do Global Positive Forum será realizada na cidade de São Paulo, provavelmente em novembro de 2019.
Doria apresentou programas do governo municipal voltados para a área social, com destaque para o “Corujão da Saúde”. O tucano também defendeu o programa de desestatização que prevê a concessão de espaços da cidade, como o estádio do Pacaembu.
Sobre a realização do fórum em São Paulo, João Doria disse que o evento é importante para gerar “mídia, turismo e renda”.
Presidente inspirador
Em encontro com o presidente francês, Emmanuel Macron, Doria elogia a capacidade “inovativa” do político e afirmou que o mandatário é “inspirador”.
Os dois estiveram juntos no Palácio Elysée, após a participação no Forum. O brasileiro ressaltou ainda que Macron quebrou “princípios históricos” para derrotar partidos tradicionais e vencer a eleição.
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