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SP: agressor sexual pediu ao juiz para ser internado

02/09/2017 00:00

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A polícia pediu um exame psiquiátrico do abusador sexual preso pela segunda vez nesta semana em São Paulo. Diego Ferreira de Novaes tirou o pênis para fora e passou no braço de uma mulher, dentro de um ônibus, na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, neste sábado.

O delegado Rogério Nadder também encaminhou um pedido de prisão para Diego Ferreira de Novaes. Informalmente, o policial revelou que o acusado confessou ter pedido ao juiz para ser internado.

Nesta sexta, o pai do rapaz já tinha feito um apelo para que o filho fosse internado imediatamente. "Ele estando internado é bom para ele, bom para mim e todo mundo fica em paz", afirmou em entrevista ao repórter Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantes.

Salvador, pai de Diego Ferreira de Novais, disse que o filho é uma pessoa doente e a família sozinha não tem como pagar o tratamento. "Eu sou aposentado e ganho um salário [mínimo], não vou mentir para você", contou ao ser questionado se conseguiria arcar com os custos.

Na última terça-feira (29), ele chegou a ser preso após ejacular em uma mulher também dentro de um ônibus. Apesar de ter sido levado para a delegacia, Diego – que já possuía cinco passagens pela polícia – foi liberado, já que o juiz Eugênio Amaral Souza disse que "não houve constrangimento ou tampouco violência" que justificasse classificar o caso como estupro, apesar de ter dito que o caso é "bastante grave".


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“Era um crime anunciado”

A afirmação é da promotora de Justiça, Maria Gabriela Manssur, que atua há 10 anos no combate a violência contra mulher. Segundo ela, a conduta do abusador sexual demonstra uma personalidade voltada para a reincidência, como ocorre na violência doméstica, por exemplo.

Ela disse que respeita a posição do colega do Ministério Público, que pediu a liberação do abusador durante a semana, mas não concorda.

Maria Gabriela, que atuou no caso Champinha, defende que estuprador só saia da cadeia com laudo médico autorizando.

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"Vítima estava desesperada"

Uma das testemunhas que estava perto do local onde ocorreu abuso sexual conversou com a BandNews FM. Everton Santos trabalhava pe