O homem que ejaculou no pescoço de uma mulher em um ônibus na Avenida Paulista teve a prisão preventiva - ou seja, por tempo indeterminado - decretada neste domingo, após audiência no Fórum da Barra Funda. Diego Ferreira de Novaes voltou a ser preso na manhã do último sábado, após novo ataque em um ônibus.
O juiz Rodrigo Marzola Colombini entendeu que houve estupro neste último caso, ocorrido na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na qual ele esfregou seu órgão sexual em um mulher.
Colombini disse que, neste momento, não será avaliada a situação psiquiátrica do acusado. O magistrado que cuidar do processo daqui pra frente é quem vai pedir ou não os exames.
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Diego, que tem 17 passagens na polícia por crimes sexuais, deve seguir para o 2º DP e ser transferido para o CDP de Pinheiros até o julgamento.
O pai do homem, Salvador Ferreira, contou que, aos 16 anos, o filho sofreu um acidente grave, no qual teve um forte trauma na cabeça e, a partir de então, teria começado a agir diferente. Ao ser questionado sobre se o filho possui algum transtorno mental, Salvador não hesitou: “Com certeza”, disse. “Ele precisa de um tratamento”.
Entenda
Diego foi preso pela primeira vez nesta semana na terça-feira, ao ejacular no pescoço de uma passageira. Entretanto, foi liberado pelo juiz José Eugênio Souza Neto, que considerou que "não houve constrangimento ou tampouco violência" que justificasse classificar o caso como estupro.
O assediador voltou a fazer nova vítima na manhã deste sábado, quando esfregou o pênis no braço de uma passageira que estava sentada em um ônibus que passava pela Avenida Paulista, região central de São Paulo.
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