O príncipe Harry, do Reino Unido, defendeu a maneira como seu pai, o príncipe Charles, cuidou dele e de seu irmão William enquanto sofriam pela morte de sua mãe, a princesa Diana.
O documentário Diana, 7 days, pré-exibido pela BBC nesta quarta-feira, dia 23, reconta os eventos que ocorreram após a morte de Diana 20 anos atrás. Ela morreu com seu namorado, Dodi al-Fayed, quando a limusine em que estavam bateu em um túnel de Paris enquanto fugiam de paparazzi que os perseguiam.
Seus filhos, os príncipes William e Harry, que tinham 15 e 12 anos quando ela morreu, falaram sobre a morte da mãe pela primeira vez em outro documentário lançado em julho, mas nenhum dos dois mencionara o papel de seu pai.
"Ele esteve lá para a gente", disse o príncipe Harry à BBC, falando sobre o herdeiro do trono britânico. "Uma das coisas mais difíceis para um pai fazer é dizer para os seus filhos que sua mãe morreu".
Após a morte de Diana, a família real foi alvo de críticas do público pela maneira como tratou a princesa, que se esforçou para se encaixar na monarquia e para lidar com a infidelidade de seu marido.
Alguns questionaram a decisão de colocar dois jovens príncipes andando atrás do caixão de sua mãe, enquanto prosseguiam por Londres, passando multidões em luto.
O irmão de Diana, Earl Spencer, descreveu o ocorrido como uma decisão "bizarra e cruel", e o príncipe Harry disse à revista norte-americana Newsweek em junho que nenhuma criança deveria passar por isso "sob nenhuma circunstância".
Entretanto, refletindo sobre o evento novamente, Harry disse à BBC que ficou "muito satisfeito" em ter participado do dia.
O príncipe William, que havia dito que usou sua franja como um artifício de segurança durante a "muito longa e solitária caminhada", afirmou que era sua obrigação participar do evento e que a decisão foi "coletiva".
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