Carolinie Figueiredo relembrou através das redes sociais, um episódio importante de sua vida e ainda aproveitou para passar uma lição sobre amor próprio.

Assim que teve seu segundo filho, a atriz con que teve vontade de ter uma calça de cintura alta bem justa e ao procurar nas lojas, não encontrou uma numeração grande com facilidade.

"No meu pós parto do segundo filho Resolvi experimentar uma calça de montaria. Aquela que marca o corpo? Sim! Essa calça é pra gente magra. Sempre a vejo em corpos magros (e lindos). Mas, sempre quis ter uma pra usar com botas! Calça colada com bota? [Dizem que] Encurta a perna, aumenta quadril…Mas resolvi experimentar mesmo assim", relembrou.

Ao pedir por um par, foi informada que a maior seria manequim 42. "Nunca entendi porque algumas lojas só tem até 42. E as outras pessoas não tem direito de usar a calça também? Uma vez li que algumas marcas restringem seus números ao 38, 40 no máximo, pra ser associada com pessoas magras, bonitas e felizes", explicou.

"Como se magreza fosse sinônimo de beleza. Como se magreza (ou beleza) fosse sinônimo de felicidade. É o que dizem na tv, na propaganda. Até eu que tendo a ser questionadora esqueço de desconfiar dessas verdades que nos vendem. Existe toda uma indústria milionária que fatura em cima da frustração, da necessidade de ser algo que (ainda) não se é", refletiu.

Carolinie ainda ressalta que sabe que tem curvas, mas continuou se amando da mesma forma e feliz pela nova peça de roupa.

"Realmente essa calça realça minha barriga positiva, minhas gordurinhas, meus culotes. Para eles só existem dois caminhos: ou lipo ou aceitação, e os dois tendem a ser dolorosos. Saí linda e poderosa com minha calça de montaria 42. Peso pós gravidez? Não sei. Não me pesei nunca mais. Nunca fui boa com números", concluiu. 

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