O departamento de polícia de Los Angeles informou na quinta-feira, dia 19, que está investigando uma alegação de agressão sexual que teria sido cometida em 2013 pelo produtor de cinema Harvey Weinstein.
A divisão de roubo e homicídio da polícia interrogou uma possível vítima de agressão sexual, disse o porta-voz Kevin Maiberger à Reuters. Nenhuma outra informação sobre quem fez as alegações ou sobre onde o suposto incidente aconteceu foi fornecida.
"O sr. Weinstein obviamente não pode falar sobre alegações anônimas, mas nega categoricamente alegações de sexo não-consensual", disse sua porta-voz, Sallie Hofmeister, em comunicado.
A medida vem após acusações feitas por diversas mulheres de que Weinstein as assediou ou agrediu sexualmente em incidentes que remontam aos anos 1980, publicadas pelo jornal New York Times e pela revista New Yorker, no início deste mês.
A Reuters não conseguiu confirmar de maneira independente nenhuma das alegações. Weinstein, de 65 anos, negou ter tido sexo não-consensual com qualquer pessoa.
Na semana passada, o departamento de polícia de Nova York disse estar investigando uma alegação de agressão sexual que teria sido cometida por Weinstein em 2004.
Na quinta-feira, o jornal Los Angeles Times afirmou que a alegação feita ao departamento de polícia de Los Angeles partiu de uma modelo e atriz italiana conhecida, mas não identificada, que contou a detetives que o produtor a estuprou em um quarto de um hotel em Beverly Hills após um evento em fevereiro de 2013.
Maiberger disse que não poderia verificar os detalhes sobre a suposta vítima ou sobre o incidente relatados pelo Los Angeles Times, mas garantiu que uma investigação ativa está em andamento.
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