A opção de trabalhar em casa é tentadora, principalmente para quem quer montar o próprio negócio e ainda cuidar dos filhos e da família. Mas a atividade não se restringe só aos autônomos. Prestadores de serviço, como assessores, arquitetos, promotores de eventos, corretores de imóveis, entre outros, ganham cada vez mais a chance de ter um escritório em sua própria residência com o desenvolvimento da internet.
O problema é saber em que ponto as atividades familiares começam a atrapalhar o rendimento do trabalho. Por isso, Débora Monique, coach de carreira e diretora da Organizup (empresa de consultoria de organização), dá algumas dicas para o profissional que pretende trabalhar em casa:
Espaço
Não dá para fazer home-office na sala e muito menos na cozinha. Crie um espaço que não invada o resto da casa e que você tenha privacidade.
Caso você tenha um escritório, mantenha as portas fechadas para você não se dispersar e não ser interrompido.
Distribuição de tarefas
Ter um check-list e um follow-up é o que faz a diferença de quem trabalha em home-office. Com isso você conseguirá diferenciar o que é urgente, importante e circunstancial no seu dia.
Horário
Agenda e horários são grandes parceiros do dia-a-dia em um home-office. Agende-se e programe sua semana, assim você terá flexibilidade caso tenha que mudar seu dia por conta de alguma urgência ou, até mesmo, de uma reunião com um cliente de última hora.
Foco
Colocar uma plaquinha em que se lê “Estou trabalhando” ou “Estou criando” na porta da sala onde você fará seu home-office é divertido e simpático. Assim, quem estiver na casa entenderá que, naquele momento, você está focado no seu trabalho.
É preciso muita disciplina e horário para todas as atividades, segundo Débora: “Tomar café da manhã, almoçar, levar e buscar as crianças na escola, se for o caso, e, principalmente, ter horário de término são muito importantes”. A coach de carreira opina que é bom colocar um alarme no celular para avisar a hora de todas essas atividades.
“Ter bom senso e organização é o que faz qualquer home-office ser ou não produtivo”, diz Débora.
Veja mais em: BAND