Casais que dividem as responsabilidades do cuidado dos filhos acabam se sentindo mais satisfeitos com suas vidas sexuais e com sua relação no geral, sugerem pesquisas recentes. Além da vida sexual, a divisão deixa a relação mais sólida, com menos conflitos, traz melhor comunicação e mais intimidade, disse o autor do estudo Daniel Carlson, sociólogo da Georgia State University, nos Estados Unidos.
A pesquisa foi feita com 500 pais heterossexuais e cuidado com crianças foi definido como fazer e aplicar regras; monitorar e supervisionar; distribuir punições quando normas são quebradas; elogiar quando apropriado e brincar.
Baseadas em respostas, a pesquisa dividiu os participantes em três grupos: casais em que as mulheres fazem mais de 60% do trabalho, casais em que os homens fazem 60% ou mais do trabalho e casais em que as tarefas são divididas igualmente.
Os pesquisadores descobriram que o relacionamento fica pior quando a mulher é colocada para fazer a maior parte do trabalho. Nesta situação, ambos os companheiros indicaram que a relação como um todo e a vida sexual deixava a desejar.
Quando o pai lida com a maior parte do trabalho, ambos os pais indicam que a relação como um todo estava tão bem quanto os casais que dividem as tarefas igualmente. Já as mães classificaram a vida sexual como melhor que a de casais que dividem as tarefas em 50% cada um. Mas os homens disseram ter a pior qualidade de sexo entre todos os estudados.
Os que têm uma relação mais equilibrada são os casais que dividem as tarefas com as crianças igualmente, o que, para Robin Simon, professora do departamento de sociologia da Universidade Wake Forest, não é nada surpreendente.
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