Investigadores australianos encontraram milhões de fotos de crianças em poses inocentes em sites de pedofilia. As imagens são tiradas das redes sociais e publicadas com contexto pornográfico. Em um desses sites, em apenas dez dias uma centena de fotos havia sido vista quase dois milhões de vezes.
Andreia Souza e o marido fazem questão de compartilhar os momentos de alegria com parentes e amigos, embora saibam que nas redes sociais é quase impossível ter controle sobre o destino dessas fotos. “Já aconteceu de uma pessoa ver uma foto minha com ela, achar a foto bonita e compartilhar na página sem me pedir autorização. Eu fui lá e tirei”, afirmou a mãe.
O problema é que muitas vezes essas fotos acabam servindo para atrair pedófilos. Foi o que aconteceu com uma adolescente de 13 anos que há dois meses começou a receber mensagens pornográficas. “Ele entrou no meu perfil e me chamou no chat e de cinco em cinco minutos ele me mandava as mensagens”, contou a vítima.
Pesquisando na mesma rede social, Thales Almeida, pai da garota, descobriu todas as informações sobre o homem: o nome é Luciano, mora em Recife, é casado e tem dois filhos. “Eu vou prestar queixa na delegacia digital”, disse Thales.
As redes sociais estão cada vez mais presentes nas nossas vidas, mas é preciso utilizá-las com cuidado. Os pais devem preservar a intimidade, especialmente das crianças e acompanhar o que os filhos estão postando. “A partir do momento que isso é compartilhado com a outra pessoa, quem diz que essa imagem não se torna acessível a um numero indefinido de pessoas”, explica o procurador da Justiça Paulo Ferreira Lima.
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