O Departamento Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos fez um estudo que concluiu existir uma redução na frequência em que casais fazem sexo durante o clima quente. Três economistas estudaram dados sobre fertilidade e temperatura nos Estados Unidos relativos a um período de 80 anos e concluíram que, quando faz mais calor, segue-se um grande declínio na quantidade de nascimentos dentro de 10 meses.
Um dia quente leva a uma queda de 0,4% nas taxas de natalidade nove meses depois, ou seja, 1.165 partos a menos. Há uma recuperação nos meses seguintes, mas a compensação é de apenas 32% da diferença.
Por isso, à medida que os verões ficam mais quentes, países desenvolvidos talvez tenham uma contração nas taxas de natalidade.
Os pesquisadores pressupõem que a mudança climática continuará, então as condições adotadas projetam que, de 2070 a 2099, os Estados Unidos poderiam ter mais 64 dias com temperaturas acima de 26,6ºC, frente ao período de base, de 1990 a 2002, que teve 31 dias. Isto levou os economistas a crer que talvez a taxa de natalidade dos EUA sofra um declínio de 2,6%, o equivalente a 107 mil partos a menos por ano.
Para solucionar as baixas taxas de natalidade, pesquisadores sugerem a adoção do ar-condicionado. O aparelho ajudou a compensar parte das perdas de fertilidade relativas ao calor nos Estados Unidos desde os anos 1970, segundo eles.
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