O dinheiro só torna as pessoas mais felizes quando atende suas necessidades básicas. Depois de atendidas, ele não tem a capacidade de lhes deixar com uma felicidade muito maior. Mas uma das maiores questões é como gastar o capital, um recurso limitado para a maioria da humanidade.
Segundo o professor de psicologia da Universidade Cornell Thomas Gilovich, um bem material nos anima no começo, mas depois nos adaptamos e ele deixa de nos trazer felicidade. Então, ao invés de comprar o último iPhone ou uma nova BMW, ele sugere que as pessoas gastem dinheiro em experiências, como ir a exibições de arte, fazer atividades ao ar livre, aprender uma nova habilidade, ou viajar.
Porque um bem material está presente com você, ele se torna parte de uma nova normalidade e deixa de trazer felicidade. Enquanto a animação com uma compra diminui com o tempo, a experiência se torna arraigada na personalidade das pessoas. "Você pode realmente gostar das suas coisas, você pode até pensar que parte de sua personalidade está ligada a essas coisas, mas nada que você lembra pode se separar de você. Nós somos o resumo do total de nossas experiências", disse o professor.
O estudo conduzido por Gilovich mostrou também que, se as pessoas que tiverem uma experiência negativa têm a chance de falar sobre ela, a avaliação desse momento fica melhor, pois, segundo o professor, quando contada, a memória se torna uma história engraçada e parte da construção do caráter.
Outra razão para as experiências trazerem felicidade é que elas nos conectam com outras pessoas, muito mais do que dividir um consumo. Você se sente muito mais conectado a alguém com quem tirou férias em Bogotá, do que com alguém que também comprou uma televisão igual a sua.
De acordo com o professor, mesmo que uma pessoa não esteja junto com você no momento da sua memória, se vocês duas viram o Monte Apalache, estão mais conectadas do que se compraram o mesmo relógio.
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