Uma mulher grávida, passageira do Costa Concordia, perdeu o bebê que esperava, após o naufrágio do navio, ocorrido em 13 de janeiro passado na ilha italiana de Giglio, razão pela qual pede uma indenização de um milhão de euros à empresa Costa, noticiou a imprensa italiana.
Cristina M., de 30 anos, estava no quarto mês de gravidez quando decidiu fazer o cruzeiro a bordo do Costa Concordia. Ela perdeu o bebê dias depois da catástrofe e os médicos explicaram a ela que o motivo do aborto natural tinha sido o estresse que sofreu durante o naufrágio.
A passageira se salvou conseguindo deixar o navio em um bote salva-vidas.
Seus advogados anunciaram a intenção da cliente de se juntar aos processos coletivos apresentados pelo naufrágio e pedem, em nome da mulher, uma indenização por perdas e danos no valor de um milhão de euros à Costa Crociere, companhia proprietária do navio e filial do grupo americano Carnival.
O Costa Concordia navegava com 4.229 pessoas a bordo (3.200 turistas de 60 nacionalidades e mil tripulantes), quando bateu contra uma rocha em frente à ilha de Giglio, situada em um arquipélago protegido da Toscana.
O naufrágio deixou 17 mortos e outras 15 pessoas desaparecidas.