O grupo italiano Costa anunciou nesta sexta-feira que vai processar por fraude uma mulher que exigia um milhão de euros de indenização por ter supostamente abortado alguns dias depois do naufrágio do Concordia.
A Costa "vai apresentar uma queixa às autoridades e tomará ações semelhantes em resposta a qualquer outra fraude desse tipo ou tentativa de tirar proveito da tragédia do Concordia", indicou a Costa em um comunicado.
A companhia indicou que conseguiu confirmar que nem a mulher em questão nem seu marido "estavam na lista de passageiros" do navio que bateu em uma rocha e naufragou próximo à ilha italiana de Giglio, há pouco mais de um mês.
O programa de televisão italiano "Striscia la Notizia" chegou a apresentar em três oportunidades essa italiana, chamada Cristina M., que dizia ter perdido seu bebê por causa do estresse sofrido durante a evacuação caótica do Concordia. Ela estaria grávida de quatro meses.
A jovem e seu marido tinham dado diversas entrevistas à televisão afirmando que pediriam da Costa um milhão de euros de indenização.
No dia 13 de janeiro, o Costa Concordia transportava 4.229 pessoas, sendo 3.200 turistas de 60 nacionalidades diferentes e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha perto da pequena ilha de Giglio, situada em um arquipélago toscano protegido. O naufrágio deixou 17 mortos e 15 desaparecidos.