"Não existe ninguém que conheça o Brooklyn de uma parte à outra porque esse alguém precisaria de uma vida inteira só para saber se localizar nele", já dizia o escritor norte-americano Thomas Wolfe. Mais de um século depois, a frase do romancista continua bem atual: o bairro que mais parece uma cidade, com quase 3 milhões de habitantes, apresenta infinitas possibilidades de passeios e destinos turísticos.
Um deles se encontra bem abaixo da Ponte de Manhattan e leva o nome de Dumbo, acrônimo de Down Under the Manhattan Bridge Overpass (literalmente "debaixo da Ponte de Manhattan"). O termo era usado pelos próprios moradores no final da década de 1970 com a intenção de desencorajar os corretores imobiliários da região.
No entanto, poucas décadas depois, a área se transformou em um paraíso de artistas novos e alternativos, que deram uma nova fama aos quarteirões. Dumbo ainda conserva uma arquitetura de estilo industrial, com diversos armazéns e fábricas, frutos do desenvolvimento manufatureiro do final do século XIX.
Atualmente, a maioria desses espaços foi convertido em luxuosos lofts, lojas de eletrônicos, cafés, restaurantes e galerias de arte.
É na região que se encontra, por exemplo, o "Brooklyn Roasting Company", um café "eco-friendly" no interior de um antigo armazém na Jay Street, o "Superfine", restaurante que utiliza produtos provenientes de agricultura sustentável na Pearl Street, além da fábrica de chocolate do renomado chef Jacques Torres. A região também conta com mais de 500 lojas de tecnologia, com eletrônicos modernos e da moda, que empregam mais de 10 mil pessoas.
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