Os destroços do "Costa Concordia", transatlântico italiano naufragado em 13 de janeiro na costa da Toscana, serão retirados do local até fevereiro de 2013, segundo o plano apresentado nesta sexta-feira em Roma pela companhia Costa Crociere.
A operação será "a maior recuperação de restos da história", pelo porte do navio, declarou o capitão Richard Habib, diretor-executivo da companhia americana Titan. Junto com a empresa italiana Micoperi, especializada na instalação de plataformas offshore, a Titan ficará encarregada de retirar os restos.
O custo da operação foi calculado em 236 milhões de euros.
O "Costa Concordia" levava 4.229 pessoas a bordo, entre elas cerca de 3.200 turistas de 60 nacionalidades e mil membros da tripulação, quando se chocou contra uma rocha na ilha de Giglio. A catástrofe causou 32 mortes, sendo que dois corpos ainda não foram encontrados.
De acordo com Silvio Bartolotti, diretor da Micoperi, "a única maneira de deslocar o navio é deixar que ele fique novamente na mesma posição na qual encalhou, como se um filme fosse rebobinado".
O cruzeiro pesa 44.612 toneladas, um peso equivalente ao do "Titanic", e tem 300 metros de comprimento e 30 de largura.
Além de ser um grande desafio de engenharia, a retirada tem um elevado risco ambiental, por se tratar de uma zona protegida.