A Itália é um país repleto de jardins e parques maravilhosos, bem cuidados e bem planejados. No entanto, ainda é pouco divulgado que a nação europeia é dona de alguns dos mais impressionantes labirintos do mundo, como o maior do planeta e um especialmente criado em homenagem ao escritor argentino Jorge Luís Borges.
Confira a lista com os cinco labirintos mais belos da Itália.
Labirinto da Villa Pisani, em Stra
Utilizado pelo dramaturgo Carlo Goldoni para encenar comédias e descrito pelo poeta Gabriele D'Annunzio na sua obra Il Fuoco, o labirinto de arbustos da Villa Pisani, agora um museu que reúne obras dos séculos 18 e 19, é um cenário perfeito para peças e filmes.
Construído em 1721 pela nobre família dos Pisani di Santo Stefano na região do Vêneto, o local tinha um projeto que se baseava no cruzamento de eixos ópticos com uma pequena torre com uma estátua de Minerva no centro.
Atualmente, durante o verão, a atmosfera das peças de teatro do século 18, quando o labirinto se transformava no ambiente perfeito para uma brincadeira de esconde-esconde entre uma jovem dama e um cavalheiro que a buscava, volta com força.
Labirinto della Masone, em Fontanellato
Admirador dos escritores Jorge Luís Borges e Italo Calvino e amante da arte, o sofisticado designer Franco Maria Ricci recentemente projetou e inaugurou em Fontanellato, na província de Parma, o maior labirinto do mundo.
Com 3 quilômetros de percurso entre paredes de arbustos, troncos de bambu e outras árvores e vegetações de até cinco metros de altura vindas da França e da região italiana da Ligúria, o local é um tipo de "parque de arte", tendo ao seu redor, museus, bibliotecas e até salas de convenções.
No centro do labirinto se encontra uma pirâmide que conta com três restaurantes, uma capela, uma livraria, duas suítes que podem ser alugadas e espaços expositivos para mostras temporárias e permanentes. Inspirado na forma clássica de construção dos labirintos romanos, o local tem o formato de uma estrela.
Castello de San Pelagio, em Pádua
A Villa di San Pelagio, em Pádua, com toda a sua arquitetura e ambientação do século 18, conta com dois maravilhosos labirintos: o do Minotauro e dos Espelhos.
O primeiro conta com 1,2 mil metros quadrados, com mais de mais de mil ciprestes leilandeses de altura de quase 3 metros e invoca o mito do Minotauro, a criatura metade homem metade touro que ficava no interior de um labirinto na Grécia e que comia os jovens que entraram no local e se perdiam.
Dentro do labirinto se encontram símbolos clássicos da lenda, como uma estátua de pedra do Minotauro, um pequeno avião que remonta à história de Ícaro e várias menções a Ariadne, deusa que dá a Teseu um fio de novelo e o permite marcar seu caminho entre os paredões e não se perder.
Já o labirinto dos Espelhos não conta com plantas e o percursos são feitos com diversos caminhos de espelhos onde, além do visitante não saber para onde ir, faz com que ele se estranhe com o seu reflexo em vários locais da sala. Os dois labirintos estão dentro de um parque imenso, com um