Com a desistência do papa Francisco de passar férias na residência de Castel Gandolfo, o Vaticano decidiu abrir o palácio para visitas públicas. O local que já abrigou tantas férias de verão de líderes católicos passa a ser um museu agora.
Por indicação do próprio Francisco, o apartamento papal da vila de Castel Gandolfo, perto do lago Albano, receberá visitas públicas assim como todo o resto do castelo, cujo alguns setores já funcionam como atração turística há cerca de um ano. A inauguração ocorre nesta sexta-feira (21), às 10h no horário local (6h de Brasília), com uma apresentação do diretor dos Museus Vaticanos, Antonio Paolucci, e do diretor das Vilas Pontifícias, Osvaldo Gianoli. Jornalistas poderão visitar o apartamento papal logo em seguida.
Ao ano passado, Francisco já tinha autorizado abrir ao público a área dos jardins e algumas salas do palácio. Mas, agora, os visitantes poderão entrar no quarto com o leito que acolheu os líderes católicos por todos estes anos, na capela privativa, na biblioteca, no estúdio e na Sala do Consistório, destinada a reuniões com cardeais.
História
A casa serve de aposentos de férias para líderes católicos desde os anos 1870 e foi utilizada assiduamente por vários papas, como João Paulo II e Bento XVI, mesmo depois de ter renunciado ao cargo. Francisco, porém, nunca passou uma temporada no local. Ele renunciou às férias desde que foi eleito, em 2013, como também decidiu morar fora do Palácio Apostólico. Assim como outros funcionários do Vaticano e religosos, o Papa vive atualmente na Casa Santa Marta.
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