O Vale do Lot, cercado pelo rio Lot, no sudoeste da França, é um tesouro escondido. Às sombras dos vizinhos mais visitados Bordeaux e Toulouse, e geograficamente distante da badalada Paris, a região esconde muitas belezas pouco exploradas pelos turistas.
Na rústica e encantadora paisagem os pequenos castelos ou antigos vilarejos medievais dividem espaço com as videiras, cultivadas por várias gerações de vinicultores.
Onde se hospedar
Para viver uma experiência medieval em tempo integral, o turista pode se hospedar no Chateau de Mercues (www.chateaudemercues. com) e ainda garantir uma vista privilegiada do rio Lot. Para quem procura um lugar charmoso, mas menos salgado para o bolso, o site www.chambresdhotesfrance.com mostra ótimas opções na região.
Onde ir
Região mais movimentada do Lot, a cidade de Cahor abriga a ponte Pont Valentre, construída no século 14. Mas uma viagem ao Vale do Lot apresenta mais opções turísticas na região rural, por esse motivo, a dica é ficar distante do centro e explorar os campos. Há centenas de vinícolas na região e, em muitas das áreas de cultivo, os turistas podem provar o vinho local, chamado Vin de Cahors, produzido principalmente da uva Malbec. Para conhecer melhor a história da região, vale a pena visitar a Chateau de Castelnaud (www.castelnaud.com), uma fortaleza medieval restaurada, ou a Rocamadour (www.rocamadour.com), uma vila próxima a uma igreja construída sobre rochas.
Onde Comer
Para comer bem em ambientes requintados, o Vale do Lot apresenta duas boas indicações: o Le Gindreau (www.legindreau.com), em Saint Medárd, casa do chef Alexis Pelissou, e o Le Balandre (www.balandre. com), no Hotel Terminus, em Cahor. Quem procura um ambiente mais descontraído, mas que tenha a boa qualidade da cozinha francesa, deve tentar o restaurante La Recreation, próximo a Les Arques, instalado em uma antiga escola, que foi assunto principal de um importante livro falando sobre a região do Lot, escrito por Michael S. Sanders.
O pequeno vilarejo também abriga um museu com as obras do artista pós-cubista Ossip Zadkine, que viveu na região. Para quem preferir uma refeição muito diferente, as fazendas que criam patos para o consumo humano também têm seus restaurantes. O Ferme Aux delices de la Serpt, na Ferme Auberges, permite que os consumidores acompanhem todo o processo da comida, até que ela chegue à mesa.
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