Eu não tenho barba, às vezes até gostaria de ter, insisto em deixá-la crescer, mas não são necessários mais que alguns dias para que eu não suporte mais. Porém, confesso, vez ou outra eu tento adotar o visu barbudo, embora sempre fracasse.

Contudo, os adeptos as barbas generosas acabaram de se deparar com um novo rival: o microbiólogo John Golobic que publicou recentemente um estudo, onde, segundo ele, algumas barbas masculinas possuem bactérias que só são encontradas no cocô, isso mesmo, na merda. 

Golobic também afirmou que embora tal fato não apresente risco a saúde, ainda é algo preocupante, pois se 

trata de uma questão de higiene - ou falta de.

E para evitar a contaminação, o cientista recomenda que os admiradores de longas barbas lavem as mãos e as barbas com frequência. 

Todavia, o estudo de Golobic não foi bem aceito por parte da turma da barba, e em 90% dos casos que pude constar, a reclamação da galera é que tal “estudo” é algo fake, encomendado por empresas que vendem lâminas de barbear e estão sofrendo com a queda significativa nas vendas.

E de fato, tal argumento faz todo sentido, os números provam uma queda considerável na venda de barbeadores. Porém, para lidar com esta queda de vendas as empresas passaram a estudar alternativas, e o hoje existe um faturamento relevante por parte das vendas de lâminas para depilação masculina, o que talvez mostre que não faria sentido as empresas investirem em tais estudos de interesses duvidosos. 

Se existe um plano diabólico para denegrir a imagem do homem barbudo em um claro boicote a barba, eu não sei. Mas não custa nada levar em consideração as recomendações de higiene citadas por Golobic, até porque não só os machos, mas as garotas também aderiram a essa moda e hoje exigem dos namorados que barbas quase proféticas sejam cultivadas nas faces dos marmanjos.