Pinga, aguardente, caninha ou cachaça são só alguns dos nomes dados à bebida mais tradicional do Brasil. Feita a partir da destilação do caldo de cana, ela foi descoberta durante a produção de açúcar nos engenhos brasileiros do século XVI.
A história dessa bebida está intimamente ligada à do Brasil. Antes de se tornar Patrimônio Histórico e Cultural, a pinga serviu como moeda de troca, amaciou carnes de porco, virou estudo de Mario de Andrade e até foi nome de revolta, a Revolta da Cachaça.
Historiadores acreditam que a cachaça surgiu em 1532, porém, foi só após mais de 200 anos que ela começou a ser industrializada, em 1756. Produzida no Engenho Manjope, a primeira caninha industrializada do Brasil se chamava Manjopina.
Desde a fundação da Manjopina muita coisa mudou. Tiradentes foi enforcado, a família real chegou ao Brasil, nos tornamos independentes, ganhamos cinco Copas do Mundo e inventamos nomes criativos (bizarros) para estampar as garrafas de cachaça.
Nada de marcas com seu ano de fundação ou com o nome do dono da marca, como Jack Daniel's. Por aqui, cachaças recebem nomes bem sugestivos e divertidos. Alguns rótulos apelam para o lado sexual ou comportamental. Confira:
Sobre Guilherme de Souza Guilherme
Prefere perguntas a respostas e está num relacionamento sério com o jornalismo. Fã de música e livros, é zagueiro adepto do bom futebol, palmeirense-roxo e ex-taekwondista.
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