Sempre que posto uma foto centrada na minha bunda no meu Instagram, consigo mais likes do que qualquer outra foto do meu feed. Nos comentários, estranhos deixam emojis de pêssego, me dizendo para mencioná-los nas postagens e adicioná-los. Não é uma tendência tão terrível assim, dado o trabalho de simplesmente colocar o traseiro na internet. Mas fiquei um tanto pasma com o fato de que muitas pessoas são tão ligadas nisso que recebem um alerta toda vez que uma estranha posta uma foto lisonjeira da própria bunda.
Aqui vai a verdade sobre a minha bunda: tenho muito carinho por ela. Aqui nos EUA, quando bundas começaram a superar peitos como parte do corpo feminino que é socialmente aceitável exibir, fiquei muito feliz. Aí estava uma tendência social da qual eu podia participar. Diferentemente dos seios, minha bunda pode encher muito mais que uma mão, além de ter uma consistência similar à daqueles colchões onde você pode facilmente deixar a marca da sua palma. Dada a facilidade em atrair atenção no Instagram sem muito esforço, eu estava curiosa para saber se eu podia torna minha bunda realmente famosa na internet.
O passo lógico foi começar uma conta exclusivamente para o meu bumbum com a única intenção de juntar o maior número de seguidores possível. São infinitas contas mostrando closes de bundas em roupas íntimas que, às vezes, atraem milhões de seguidores. Eu não suspeitava que fosse tão difícil fazer minha bunda pegar. Acontece que aprendi muito sobre os altos e baixos das bundas do Instagram, principalmente no que tange a políticas de uso, etiqueta e construção de uma comunidade.
Este texto é uma produção da VICE, para ler na íntegra, clique aqui.