Preservativo Hex promete revolucionar a história das camisinhas Criado por uma empresa sueca, a "nova camisinha" é vendida como mais resistente e confortável que as convencionais gplus
   

Preservativo Hex promete revolucionar a história das camisinhas

Criado por uma empresa sueca, a "nova camisinha" é vendida como mais resistente e confortável que as convencionais

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Foi solucionado um problema capaz de quebrar o clima de qualquer casal na hora do sexo. Desde o surgimento da camisinha, seu rompimento foi um tormento na vida de muitos homens. Essa dor de cabeça, porém, pode se tornar coisa do passado.

A empresa sueca LELO criou um preservativo masculino chamado Hex que, apesar de ser parecido com uma camisinha, não tem perigo de estourar. O novo produto é feito com o mesmo material e também possui uma “pontinha” para o depósito de esperma. Segundo o site da LELO, “não era o material de látex que precisava mudar, mas a própria estrutura”.

A diferença do Hex em relação à camisinha tradicional é bem sutil. Sua superfície conta com uma rede 350 hexágonos (semelhantes à pele de cobra) que, de acordo com a empresa, garante a segurança e dá sensação de conforto “nunca sentida com preservativos antes”.

Essa rede fez com que o preservativo se tornasse mais resistente. Ao site de tecnologia TechInsider, o fundador da LELO, Flip Sedic, disse que quando alguma pressão é exercida sobre a camisinha Hex, ela se estica por seis direções diferentes, fazendo com que a tensão seja dissipada. Ele também explicou que quando uma das células hexagonais é perfurada, o furo fica concentrado nessa única célula e não se alastra por todo o preservativo.

Para que esse resultado fosse obtido, a LELO teve que investir em um método de fabricação 2,5 vezes mais caro do que o utilizado para fazer as camisinhas comuns. Em sua produção, o molde  chega a ser submerso em látex por duas vezes, enquanto o normal é apenas por uma vez.

Ainda não é possível encontrar as camisinhas da LELO em qualquer farmácia, mas elas já começaram a ser comercializadas no site de financiamento coletivo Indiegogo. O pacote mais barato, que vem com 12 unidades, custa US$ 14.

Apesar do alto preço, o fundador da marca se mostra confiante. “Nós acreditamos que o maior problema com as camisinhas é que as pessoas não querem usá-las. Então, nosso desafio é fazer com que as pessoas usem. Normalmente, quando alguma coisa parece interessante e tem preço alto, as pessoas querem comprar”, afirma Flip Sedic. 


Guilherme de Souza Guilherme