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Do estágio à efetivação

Consultores de RH dão dicas de como deve ser a postura dos jovens profissionais numa empresa

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Tão importante quanto assimilar os ensinamentos na faculdade, o estágio profissional é a chance de o aluno aplicar as teorias na prática. Além de ganhar uma graninha, já que a grande maioria dessas oportunidades é remunerada, o fato de estar dentro da empresa aumenta consideravelmente sua chance de ser efetivado.

Mesmo que não aconteça a contratação após a formatura, a experiência em uma ou mais instituições é fundamental para o enriquecimento do currículo e com certeza será um pré-requisito fundamental numa entrevista. Mas é claro que seria muito melhor que o recém-graduado não seja mais um nas filas de agências de emprego.  

Por isso, é importante se ligar em dicas de conduta fundamentais para que os supervisores e/ou os donos da empresa percebam que a efetivação do estagiário é um bom investimento. De acordo com o consulto de Recursos Humanos Pablo Hahn é preciso aproveitar a oportunidade com muito trabalho, esforço, atenção e dicas de melhorias no setor. 

“Além disso, o jovem precisa, sempre que possível, fazer cursos e se manter informado sobre o mercado através de revistas e no contato com os professores”, indica.
De acordo com o consultor, outras características que chamam a atenção são criatividade, pró-atividade e, acima de tudo, humilde. “O estagiário precisa e deve procurar sempre o feedback do chefe e dos colegas de trabalho”, reforçou.

Já com relação à percepção e do próprio RH sobre o aproveitamento do estudando na empresa, a psicóloga organizacional Patrícia Debesa diz que isso acontece quando ele chega a um nível em que consegue se virar sozinho e ainda traz contribuições ao grupo. Para a especialista, outro ponto importante é acreditar em si.

“Essa turma geralmente vem cheia de gás e com muitas idéias da faculdade. Só não podem cair na história de quem está acomodado no trabalho. Aquela velha história de ‘isso não vai dar em nada, aqui não é assim’ são traços de mau comportamento que não deve ser assimilados”, afirmou.

Segundo Patrícia, no caso de o jovem se deparar com um supervisor desinteressado e que não dá vazão às ideias dele, as opções são ver outras oportunidades dentro da própria instituição ou mesmo procurar outro estágio.