A hora certa de mudar de emprego Apesar da sensação de desânimo e a vontade de trocar de empresa, uma decisão apressada pode representar um passo atrás na carreira gplus
   

A hora certa de mudar de emprego

Apesar da sensação de desânimo e a vontade de trocar de empresa, uma decisão apressada pode representar um passo atrás na carreira

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O mundo capitalista e o mercado aquecido no Brasil mexem com a cabeça das pessoas, cada vez menos satisfeitas e sempre querendo mais. E essa inquietação e ansiedade por mais recursos vão se refletir no emprego. Somado a isso, ainda há pessoas que passam por verdadeiros dilemas na carreira, com dúvidas sobre o futuro em uma empresa e se uma mudança de ares poderia representar uma melhoria de vida e até mesmo um “up” na autoestima. 

Em vez de tomar uma atitude precipitada, uma boa opção é procurar o auxílio de um coach, que é um profissional que tem como meta ajudar a pessoa a solucionar os questionamentos quanto ao seu posicionamento no mercado. Com bastante experiência na função, Eliana Dutra diz que seu trabalho se baseia no apoio ao cliente no sentido de ele entender suas fragilidades ao mesmo que tempo em que precisa colocar os talentos a serviço da instituição contratante.

“A ‘geração Y’, que reúne pessoas de até 32 anos de idade, tem uma sede de promoção que é insustentável. São pessoas que passam de seis meses a um ano numa empresa e já querem ser promovidas. Por conta disso,  ficam pulando de um emprego para o outro. Acabam fazendo uma carreira sem consistência”, afirma.

De acordo com especialistas, outras vantagens de contar com o auxílio de um coach é o suporte necessário para a elaboração de um currículo eficiente e de um “plano de desembarque”, que, na concepção de Eliana, é uma estratégia para preparar o profissional para migrar de trabalho da melhor maneira possível. 


“É fundamental descobrir os motivos da infelicidade de um profissional e entender o que é bom para ele e o que não é. Muitos na verdade não sabem as respostas para as próprias questões”, revela.

Com a ajuda da especialista, elaboramos uma lista básica com alguns sintomas de insatisfações que podem ajudar na assimilação do atual momento de muitas pessoas desanimadas com sua atual posição no mercado de trabalho:

- Quem gosta de risco e dinamismo não pode trabalhar em empresas focadas na estabilidade e com planejamento mais lento. Esse perfil é mais voltado, por exemplo, para a agitada área financeira;

- E o contrário se faz para os profissionais que prezam por uma rotina mais calma e estável, pois estes não devem se aventurar num mercado em que o estresse, a adrenalina e as mudanças repentinas nos planos de ação são uma constante; 

- Tenha em mente o que você valoriza, suas metas. Quem visa dinheiro, por exemplo, não será feliz trabalhando numa ONG; 

- A insatisfação pode estar num limite insustentável, mas isso ainda não é motivo para deixar o emprego sem nada em vista. Para isso, crie um plano de saída, seja com a ajuda de um amigo/colega experiente ou de um coach;

- O bullyng (em casos sem solução interna) é o único motivo para uma pessoa precisa sair de um emprego imediatamente;

- O estresse pode resultar numa doença que pode afastá-lo do trabalho ou até mesmo causar a demissão. Procure ajuda para diminuir os níveis de tensão.